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EDP admite manter central a carvão em Sines após 2017

Apesar de o CMEC em Sines acabar daqui a três anos, o grupo diz que o fecho da central poderá não ocorrer, ao contrário do que a REN previa.

O Haitong avalia as acções da EDP em 3,35 euros, o que implica um potencial de valorização 19%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP está a negociar com “múltiplos muito atractivos”, apesar dos factores favoráveis que deverão impulsionar os resultados no segundo semestre, tais como as boas condições na geração de energia e a valorização do real. Se a avaliação da EDP tivesse em conta os preços-alvo da Haitong para a EDP Renováveis e EDP Brasil, e não as cotações actuais, a avaliação da EDP seria de 3,63 euros.

O Haitong destaca que a cotada liderada por António Mexia está exposta ao risco soberano de Portugal, pelo que um agravamento nos “spreads” da dívida portuguesa “terá um impacto negativo na acção”. Isto apesar de a EDP estar a reduzir o endividamento, o custo da dívida (30 pontos base entre 2016 e 2018) e ter as suas necessidades de financiamento cobertas até 2019.
Miguel Baltazar/Negócios
09 de Abril de 2014 às 00:01
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A EDP está disposta a continuar a explorar a central termoeléctrica a carvão que tem em Sines, mesmo quando esta deixar de beneficiar do contrato de longo prazo que hoje tem. A central de Sines está coberta pelo mecanismo CMEC (Custos para a manutenção do equilíbrio contratual) até Dezembro de 2017, mas a eléctrica presidida por António Mexia admite que o fecho da central "poderá não ocorrer".

 

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