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EDP vai recorrer da multa de 900 mil euros em Espanha

A eléctrica diz que a multa é "completamente desproporcional" e que o contrato do cliente empresarial não permitia a rescisão antecipada.

António Mexia, presidente da EDP, é o 15.º Mais Poderoso de 2016.
07 de Fevereiro de 2017 às 09:57
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A EDP vai contestar a multa aplicada pela Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) em Espanha. A eléctrica defende que a decisão é "completamente desproporcional" e vai recorrer da decisão.

A companhia liderada por António Mexia começa por explicar que o "cliente em causa era um cliente empresarial em Espanha que conhecia os termos do contrato. O contrato referia expressamente não ser permitido a rescisão antecipada".

"Por essa razão entendemos que a decisão é completamente desproporcional e vamos contestar e recorrer judicialmente da multa da CNMC", disse fonte oficial da EDP ao Negócios.

A companhia sublinha as diferenças existentes entre os clientes empresariais e domésticos em caso de rescisão. "No caso de clientes domésticos, a EDP não aplica cláusulas de rescisão antecipada e, portanto, um cliente doméstico é livre de sair da EDP a qualquer momento e sem nenhuma penalização", destaca.

A concorrência espanhola aplicou uma coima de 900 mil euros
à EDP por cometer uma "infracção grave" pelo "incumprimento de medidas de protecção ao consumidor".


A decisão foi anunciada na segunda-feira, 6 de Fevereiro, pela CNMC. A história começa em Setembro de 2014 quando uma empresa contou à CNMC que tinha sido penalizada em 2.400 euros após ter mudado da EDP para outra empresa comercializadora.

No entanto, o cliente cumpriu com o pré-aviso de 15 dias conforme estabelecido, diz a organismo. Após averiguar, a CNMC concluiu que a EDP prevê tipo de penalizações para os contratos de baixa tensão para os clientes não domésticos.

Além da coima, a CNMC impôs a EDP a obrigação de mudar duas cláusulas dos contratos em baixa tensão que prevê precisamente a rescisão do contrato por parte do cliente.

A EDP tem agora dois meses para recorrer desta decisão junto do tribunal Audiência Nacional.
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