Notícia
EDP Renováveis com lucros de 265 milhões no primeiro semestre
Diz a empresa que o disparo de 87% nos resultados do primeiro semestre se deve ao aumento do preço médio de venda da eletricidade, que impactou o EBITDA e o fez aumentar 49% para 976 milhões de euros.
A EDP Renováveis informou esta quarta-feira que obteve lucros de 265 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, um aumento de 87% face a igual período de 2021 (142 milhões de euros), com a subida do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) a ser impactada pelo aumento dos custos financeiros líquidos e interesses não controláveis para 120 milhões (mais 87%) em linha com o crescimento dos lucros, comunicou a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
De acordo com a EDP Renováveis, no seu comunicado, os "resultados sólidos do primeiro semestre" do ano devem-se sobretudo ao aumento do preço médio de venda e de produção, que impactou o EBITDA e o fez aumentar 49% para 976 milhões de euros face ao período homólogo, como resultado do desempenho ao nível de receitas.
As receitas totalizaram 1.237 milhões de euros (mais 45% ou mais 381 milhões do que primeiro semestre de 2021). De acordo com a EDP Renováveis, o preço médio de venda aumentou 27% devido aos preços de mercado na Europa e a atualização do quadro regulatório em Espanha.
A produção também aumentou, para 17.791 GW de energia verde (mais 16%), que foi vendida a um preço médio para a eletricidade de 65,1 euros por MWh, mais 27 % do que no ano passado, quando se situava nos 51,4 MWh. Este aumento evirou a emissão de 11 milhões de toneladas de emissões de CO2.
Outros proveitos operacionais somaram ainda 134 milhões de euros, devido às transações de rotação de ativos concluídas na Polónia e Espanha que geraram 99 milhões de euros de mais-valias.
De janeiro a junho, a EDP Renováveis acumulou uma dívida líquida que totalizou 5.234 milhões de euros (mais 2.300 milhões do que no ano passado), o que que demonstra um forte crescimento dos investimentos no período, incluindo a aquisição da Sunseap, em Singapura, que agora representa 3% do portefólio da EDPR.
No que diz respeito aos resultados operacionais, a EDP Renováveis dá conta que em junho alcançou o seu nível máximo histórico de capacidade em construção, suportada pela nova capacidade a ser adicionada em 2022 e 2023.
A EDPR adicionou 2,5 GW de capacidade renovável nos últimos 12 meses e a capacidade instalada aumentou para 13,8 GW (mais 1,2 GW face a 2021), com a Europa e a América do Norte a representarem 40% e 51% do portefólio, respetivamente, e apresentando uma maior diversidade tecnológica com 12,2 GW de eólico onshore, 1,3 GW de solar e 1,5 GW de capacidade bruta de eólico offshore em operação, com o consórcio Ocean Wings.
A Europa e a América do Norte a representaram 36% e 57% da produção total, respetivamente. Na Europa a produção aumentou 10% face a 2021, impactada pela maior capacidade instalada e recurso renovável estável. Na América do Norte a produção foi superior em 12%, refletindo o melhor recurso renovável registado nos EUA e Canadá. Na América do Sul a produção aumentou 111% em 2022, dada a uma maior capacidade instalada no Brasil, parcialmente neutralizada pelo recurso renovável mais
baixo.
De acordo com a EDP Renováveis, no seu comunicado, os "resultados sólidos do primeiro semestre" do ano devem-se sobretudo ao aumento do preço médio de venda e de produção, que impactou o EBITDA e o fez aumentar 49% para 976 milhões de euros face ao período homólogo, como resultado do desempenho ao nível de receitas.
A produção também aumentou, para 17.791 GW de energia verde (mais 16%), que foi vendida a um preço médio para a eletricidade de 65,1 euros por MWh, mais 27 % do que no ano passado, quando se situava nos 51,4 MWh. Este aumento evirou a emissão de 11 milhões de toneladas de emissões de CO2.
Outros proveitos operacionais somaram ainda 134 milhões de euros, devido às transações de rotação de ativos concluídas na Polónia e Espanha que geraram 99 milhões de euros de mais-valias.
De janeiro a junho, a EDP Renováveis acumulou uma dívida líquida que totalizou 5.234 milhões de euros (mais 2.300 milhões do que no ano passado), o que que demonstra um forte crescimento dos investimentos no período, incluindo a aquisição da Sunseap, em Singapura, que agora representa 3% do portefólio da EDPR.
No que diz respeito aos resultados operacionais, a EDP Renováveis dá conta que em junho alcançou o seu nível máximo histórico de capacidade em construção, suportada pela nova capacidade a ser adicionada em 2022 e 2023.
A EDPR adicionou 2,5 GW de capacidade renovável nos últimos 12 meses e a capacidade instalada aumentou para 13,8 GW (mais 1,2 GW face a 2021), com a Europa e a América do Norte a representarem 40% e 51% do portefólio, respetivamente, e apresentando uma maior diversidade tecnológica com 12,2 GW de eólico onshore, 1,3 GW de solar e 1,5 GW de capacidade bruta de eólico offshore em operação, com o consórcio Ocean Wings.
A Europa e a América do Norte a representaram 36% e 57% da produção total, respetivamente. Na Europa a produção aumentou 10% face a 2021, impactada pela maior capacidade instalada e recurso renovável estável. Na América do Norte a produção foi superior em 12%, refletindo o melhor recurso renovável registado nos EUA e Canadá. Na América do Sul a produção aumentou 111% em 2022, dada a uma maior capacidade instalada no Brasil, parcialmente neutralizada pelo recurso renovável mais
baixo.