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EDP leva projetos de energia limpa no deserto do Arizona e numa ilha de Singapura à COP28

"Estes dois projetos são exemplos recentes do investimento global da EDP na descarbonização de comunidades remotas, áreas urbanas ou empresas, através de soluções inovadoras e sustentáveis que promovem uma resposta coletiva à emergência climática", referiu a empresa em comunicado. 

24 de Novembro de 2023 às 13:28
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A EDP anunciou esta sexta-feira que vai voltar a participar na conferência anual das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP28), que em 2023 se realiza no Dubai, entre 30 de novembro e 12 de dezembro, durante a qual irá apresentar projetos como aquele que desenvolveu no deserto do Arizona, nos Estados Unidos. Nesta região remota, a elétrica portuguesa inaugurou recentemente um projeto solar e de armazenamento com baterias que permite minimizar a utilização de combustíveis fósseis e poluentes, como o gás e o carvão, na comunidade local. 

Já do outro lado do mundo, em Singapura, a EDP praticamente eliminou a necessidade de combustível fóssil numa ilha deste país asiático, no projeto de Pulau Bin. 

"Estamos a assistir a um desenvolvimento historicamente elevado de fontes de energia renováveis, que beneficiará a sociedade, a economia global e o planeta. No entanto, será necessário direcionar mais ações e investimentos para acelerar a transição energética e garantir os objetivos do Acordo de Paris", afirma Miguel Stilwell d'Andrade, presidente executivo do grupo EDP, que estará presente em vários debates da COP28 no Dubai. "A EDP planeia ter um papel ativo, apresentando os nossos projetos inovadores e reforçando os nossos compromissos de ação climática em direção a metas net zero e a um planeta mais sustentável."

Através da EDP Renováveis North America Distributed Generation, a EDP inaugurou recentemente no deserto do Arizona, um projeto de produção solar distribuída com 54 mil painéis solares e 23 MWp, acoplado a uma bateria de 15 MW/60MWh, que pode armazenar até quatro horas de energia solar excedente para ser utilizada posteriormente.

O projeto foi entregue à Mohave Electric Cooperative, localizada em Fort Mohave, e permitirá a esta cooperativa local de distribuição de energia (sem fins lucrativos) e aos seus 36.700 membros substituir parcialmente a utilização de gás por energia mais limpa. O projeto também atenuará a utilização de energia nos períodos de pico e, em última análise, estabilizará os custos da energia.

Em novembro, através da EDP Renováveis, a EDP também eletrificou com energia limpa a ilha de Pulau Ubin, no norte de Singapura, que não tem qualquer ligação à rede continental e depende da sua própria micro-rede com uma antiguidade de 10 anos, alimentada com mais de 100.000 litros de gasóleo por ano e responsável por mais de 260.000 kg de emissões de CO2 anualmente.

Com o sistema solar e de armazenamento instalado pela EDP, a ilha de Pulau Ubin obterá até 95% das suas necessidades de eletricidade a partir de uma instalação solar de 328 kWp e um sistema de armazenamento de energia de 1 MWh. A bateria ajuda a atenuar a variabilidade solar e assegura o funcionamento consistente da rede, gerindo ativamente quaisquer desfasamentos entre a oferta e a procura.

"Estes dois projetos são apenas exemplos recentes do investimento global da EDP na descarbonização de diferentes tipos de clientes - comunidades remotas, áreas urbanas ou empresas - através de soluções inovadoras e sustentáveis que promovem uma resposta coletiva à emergência climática", referiu a empresa em comunicado.
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