Notícia
EDP aumenta lucros semestrais em 43% para 437 milhões
De acordo com a empresa, este resultado foi "suportado pela recuperação da produção hidroelétrica", que entre janeiro e junho aumentou 68%.
A EDP anunciou esta quinta-feira, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que aumentou em 43% os lucros no primeiro semestre de 2023, para 437 milhões de euros, face ao período homólogo, no qual a elétrica tinha registado lucros de 306 milhões.
De acordo com a empresa, este resultado foi "suportado pela recuperação da produção hidroelétrica", que entre janeiro e junho aumentou 68% (para 4.709 GWh). Isto depois de há um, no primeiro semestre de 2022, ter sido fortemente impactada pela seca extrema em Portugal (sem ir além dos 2.797 GWg). "No final de julho, o nível médio dos reservatórios das albufeiras da EDP em Portugal encontra-se em máximos dos últimos 10 anos para este período do ano", refere o relatório de resultados.
Excluindo 80 milhões de custos não recorrentes, nos quais a EDP destaca o registo de uma imparidade relativa a "incertezas" sobre o futuro da central térmica a carvão do Pecém, no Brasil, o resultado líquido recorrente da elétrica nos primeiros seis meses do ano aumentou 72% para 517 milhões de euros
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 23% para os 2.454 milhões de euros face ao período homólogo, impulsionado pela "subida da produção hídrica e normalização dos custos de
abastecimento de eletricidade e gás face ao primeiro semestre de 2022, com impacto positivo na recuperação da margem integrada da atividade de produção e comercialização na Península Ibérica".
Este resultado inclui também o impacto negativo da redução do EBITDA no segmento eólico e solar, justificado por "recursos eólicos em níveis mínimos históricos no segundo trimestre de 2023, em particular na região central dos EUA, redução de preços de eletricidade em mercados grossistas e aumento de impostos em alguns mercados europeus". Do lado dos impactos negativos no EBITDA soma-se ainda a "ausência de ganhos com rotação de ativos renováveis, que em 2023 estarão concentrados no segundo semestre do ano", como já tinha anunciado o CEO Miguel Stilwell, após a apresentação de Resultados da EDP Renováveis.
A elétrica avançou ainda que EBITDA da atividade de redes de eletricidade em Portugal, Espanha e Brasil manteve-se estável nos 726 milhões de euros. No Brasil o EBITDA subiu 4%, suportado pela "atualização de receitas reguladas à inflação e aumento da base de ativos com entrada em operação de novas linhas de transmissão".
Pelo contrário, na Península Ibérica o EBITDA caiu 4%, com o "aumento de receitas reguladas a não ser suficiente para compensar o impacto da inflação nos custos operacionais".
Quanto à oferta pública de aquisição (OPA) da EDP sobre a EDP Brasil, a empresa diz que deverá estar concluída no final do terceiro trimestre de 2023. "A EDP espera que esta compra da totalidade dos acionistas minoritários da EDP Brasil tenha um impacto positivo no seu resultado líquido de cerca de 90 milhões de euros em 2023, e mais cerca de 120 milhões por ano entre 2024 e 2026". A empresa reconhece que este é um "impacto ligeiramente acima" do previsto pelo plano estratégico.
Esta semana, a EDP anunciou duas transações de rotação de ativos renováveis em Espanha e na Polónia, por quase mil milhões de euros, sendo que a empresa "tem em curso outros processos com vista à execução de outras transações de rotação de ativos renováveis localizados no continente americano". A EDP espera atingir este ano, com a venda de ativos, um encaixe superior a 1,5 mil milhões e ganhos superiores a 300 milhões.
Face ao desempenho do primeiro semestre e às expectativas para a segunda metade do ano, a EDP espera atingir em 2023 um resultado líquido recorrente de aproximadamente 1,1 mil milhões de euros.
Entre janeiro e junho de 2023, o investimento da EDP atingiu os 2,9 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2023, dos quais 97% em energias renováveis e redes de eletricidade. Deste valor, o investimento em nova capacidade de energias renováveis atingiu os 2,3 mil milhões, dos quais mais de 80% nos Estados Unidos e Europa.
Em junho de 2023, a dívida líquida da EDP totalizava 15,3 mil milhões de euros, resultado da aceleração do investimento em renováveis e redes de eletricidade, do pagamento do dividendo anual em maio de 2023 e da evolução do fundo de maneio regulatório, parcialmente compensado pelos dois aumentos de capital realizados pela EDP e EDP Renováveis em março de 2023", cada um deles no valor de mil milhões de euros.
De acordo com a empresa, este resultado foi "suportado pela recuperação da produção hidroelétrica", que entre janeiro e junho aumentou 68% (para 4.709 GWh). Isto depois de há um, no primeiro semestre de 2022, ter sido fortemente impactada pela seca extrema em Portugal (sem ir além dos 2.797 GWg). "No final de julho, o nível médio dos reservatórios das albufeiras da EDP em Portugal encontra-se em máximos dos últimos 10 anos para este período do ano", refere o relatório de resultados.
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 23% para os 2.454 milhões de euros face ao período homólogo, impulsionado pela "subida da produção hídrica e normalização dos custos de
abastecimento de eletricidade e gás face ao primeiro semestre de 2022, com impacto positivo na recuperação da margem integrada da atividade de produção e comercialização na Península Ibérica".
Este resultado inclui também o impacto negativo da redução do EBITDA no segmento eólico e solar, justificado por "recursos eólicos em níveis mínimos históricos no segundo trimestre de 2023, em particular na região central dos EUA, redução de preços de eletricidade em mercados grossistas e aumento de impostos em alguns mercados europeus". Do lado dos impactos negativos no EBITDA soma-se ainda a "ausência de ganhos com rotação de ativos renováveis, que em 2023 estarão concentrados no segundo semestre do ano", como já tinha anunciado o CEO Miguel Stilwell, após a apresentação de Resultados da EDP Renováveis.
A elétrica avançou ainda que EBITDA da atividade de redes de eletricidade em Portugal, Espanha e Brasil manteve-se estável nos 726 milhões de euros. No Brasil o EBITDA subiu 4%, suportado pela "atualização de receitas reguladas à inflação e aumento da base de ativos com entrada em operação de novas linhas de transmissão".
Pelo contrário, na Península Ibérica o EBITDA caiu 4%, com o "aumento de receitas reguladas a não ser suficiente para compensar o impacto da inflação nos custos operacionais".
Quanto à oferta pública de aquisição (OPA) da EDP sobre a EDP Brasil, a empresa diz que deverá estar concluída no final do terceiro trimestre de 2023. "A EDP espera que esta compra da totalidade dos acionistas minoritários da EDP Brasil tenha um impacto positivo no seu resultado líquido de cerca de 90 milhões de euros em 2023, e mais cerca de 120 milhões por ano entre 2024 e 2026". A empresa reconhece que este é um "impacto ligeiramente acima" do previsto pelo plano estratégico.
Esta semana, a EDP anunciou duas transações de rotação de ativos renováveis em Espanha e na Polónia, por quase mil milhões de euros, sendo que a empresa "tem em curso outros processos com vista à execução de outras transações de rotação de ativos renováveis localizados no continente americano". A EDP espera atingir este ano, com a venda de ativos, um encaixe superior a 1,5 mil milhões e ganhos superiores a 300 milhões.
Face ao desempenho do primeiro semestre e às expectativas para a segunda metade do ano, a EDP espera atingir em 2023 um resultado líquido recorrente de aproximadamente 1,1 mil milhões de euros.
Entre janeiro e junho de 2023, o investimento da EDP atingiu os 2,9 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2023, dos quais 97% em energias renováveis e redes de eletricidade. Deste valor, o investimento em nova capacidade de energias renováveis atingiu os 2,3 mil milhões, dos quais mais de 80% nos Estados Unidos e Europa.
Em junho de 2023, a dívida líquida da EDP totalizava 15,3 mil milhões de euros, resultado da aceleração do investimento em renováveis e redes de eletricidade, do pagamento do dividendo anual em maio de 2023 e da evolução do fundo de maneio regulatório, parcialmente compensado pelos dois aumentos de capital realizados pela EDP e EDP Renováveis em março de 2023", cada um deles no valor de mil milhões de euros.