Notícia
Dinamarca elimina medidas de poupança em espaços públicos no inverno
"Os tanques de gás estão cheios e estamos numa situação melhor do que há um ano", informou o Ministério da Energia.
26 de Setembro de 2023 às 11:06
O Governo dinamarquês anunciou esta terça-feira que vai eliminar as medidas de poupança de energia em espaços públicos implementadas no outono passado devido à crise energética, considerando que a situação do abastecimento é "estável".
Entre as iniciativas adotadas em setembro do ano passado para enfrentar a crise na Europa devido aos elevados preços do gás e da eletricidade estão, entre outras, a limitação da temperatura nos edifícios públicos a 19 graus e desligar a iluminação considerada desnecessária.
"Os tanques de gás estão cheios e estamos numa situação melhor do que há um ano. A situação do abastecimento está atualmente tão estável que os ministérios dinamarqueses estão a suspender a ordem que no ano passado obrigou as instituições estatais a uma série de medidas de poupança de energia", informou o Ministério da Energia em comunicado.
As autoridades dinamarquesas aconselham, no entanto, os seus cidadãos a evitarem o desperdício de energia.
"O Governo está a acompanhar de perto a situação na Dinamarca e na Europa e estamos prontos para agir se piorar", disse o ministro da Energia, Lars Aagaard.
O gás representa cerca de 12% do consumo de energia da Dinamarca, que desde 2019 teve de importá-lo principalmente da Alemanha devido ao encerramento temporário do campo de Tyra, no Mar do Norte, que garantiu a autossuficiência.
Problemas nas obras de construção de uma plataforma e na cadeia de abastecimento global vão atrasar por alguns meses o regresso da Tyra à operação.
Entre as iniciativas adotadas em setembro do ano passado para enfrentar a crise na Europa devido aos elevados preços do gás e da eletricidade estão, entre outras, a limitação da temperatura nos edifícios públicos a 19 graus e desligar a iluminação considerada desnecessária.
As autoridades dinamarquesas aconselham, no entanto, os seus cidadãos a evitarem o desperdício de energia.
"O Governo está a acompanhar de perto a situação na Dinamarca e na Europa e estamos prontos para agir se piorar", disse o ministro da Energia, Lars Aagaard.
O gás representa cerca de 12% do consumo de energia da Dinamarca, que desde 2019 teve de importá-lo principalmente da Alemanha devido ao encerramento temporário do campo de Tyra, no Mar do Norte, que garantiu a autossuficiência.
Problemas nas obras de construção de uma plataforma e na cadeia de abastecimento global vão atrasar por alguns meses o regresso da Tyra à operação.