Notícia
Consumo de gás natural cai 20% e atinge valor mais baixo desde 2014
"Houve uma alteração muito significativa no fornecimento de gás natural face ao mês de agosto", com os EUA a regressar à liderança das importações de gás natural com uma quota de mercado de 66,5%, diz a ADENE.
03 de Outubro de 2023 às 12:51
O consumo de gás natural registou uma queda homóloga anual de 20% no final do terceiro trimestre de 2023, atingindo o valor mais baixo desde 2014, segundo dados da REN - Redes Energéticas Nacionais, divulgados esta terça-feira.
"No final do terceiro trimestre, o consumo de gás natural registou uma queda homóloga anual de 20%, com um recuo de 38% no segmento de produção de energia elétrica e um decréscimo de 4,1% no segmento convencional", informou a REN, em comunicado, realçando que "este consumo global de gás é o mais baixo desde 2014".
Já em setembro, o consumo de gás natural desceu 12%, face ao mesmo mês do ano anterior, tendo registado um recuo de 27% no segmento do mercado elétrico e uma subida de 2,2% no segmento convencional.
Segundo dados divulgados também esta terça-feira pela Adene - Agência para a Energia, "houve uma alteração muito significativa no que respeita ao fornecimento de gás natural face ao mês de agosto", com os Estados Unidos da América a regressar à liderança das importações de gás natural com uma quota de mercado de 66,5%, seguindo-se a Nigéria com 30,5%, enquanto as importações provenientes das interligações com Espanha representaram 3% do aprovisionamento.
Relativamente à energia elétrica, o consumo registou uma ligeira descida homóloga de 0,3% em setembro, ou 0,1% corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis.
De janeiro a setembro, o consumo de eletricidade caiu 0,5%, o mesmo valor com correção da temperatura e dias úteis.
Em setembro, as energias renováveis representaram 42% do consumo em Portugal continental, a produção não renovável 26%, enquanto os restantes 32% corresponderam a energia importada.
Naquele mês, as condições foram desfavoráveis, tanto para a produção eólica como para a fotovoltaica, com os índices de produtibilidade respetivos a registarem 0,94 (média histórica igual a 1) e 0,92.
Já na hidroelétrica os valores foram normais, "mas têm pouco significado nesta altura do ano", enquanto nas fotovoltaicas, com crescimento elevado, a ponta entregue à rede ultrapassou pela primeira vez os 1.800 Megawatts (MW).
No período de janeiro a setembro, a produção renovável abasteceu 55% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 17%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%, enquanto a produção a gás natural abasteceu 22% do consumo nos primeiros nove meses do ano. Os restantes 23% corresponderam a energia importada.
"No final do terceiro trimestre, o consumo de gás natural registou uma queda homóloga anual de 20%, com um recuo de 38% no segmento de produção de energia elétrica e um decréscimo de 4,1% no segmento convencional", informou a REN, em comunicado, realçando que "este consumo global de gás é o mais baixo desde 2014".
Segundo dados divulgados também esta terça-feira pela Adene - Agência para a Energia, "houve uma alteração muito significativa no que respeita ao fornecimento de gás natural face ao mês de agosto", com os Estados Unidos da América a regressar à liderança das importações de gás natural com uma quota de mercado de 66,5%, seguindo-se a Nigéria com 30,5%, enquanto as importações provenientes das interligações com Espanha representaram 3% do aprovisionamento.
Relativamente à energia elétrica, o consumo registou uma ligeira descida homóloga de 0,3% em setembro, ou 0,1% corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis.
De janeiro a setembro, o consumo de eletricidade caiu 0,5%, o mesmo valor com correção da temperatura e dias úteis.
Em setembro, as energias renováveis representaram 42% do consumo em Portugal continental, a produção não renovável 26%, enquanto os restantes 32% corresponderam a energia importada.
Naquele mês, as condições foram desfavoráveis, tanto para a produção eólica como para a fotovoltaica, com os índices de produtibilidade respetivos a registarem 0,94 (média histórica igual a 1) e 0,92.
Já na hidroelétrica os valores foram normais, "mas têm pouco significado nesta altura do ano", enquanto nas fotovoltaicas, com crescimento elevado, a ponta entregue à rede ultrapassou pela primeira vez os 1.800 Megawatts (MW).
No período de janeiro a setembro, a produção renovável abasteceu 55% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 17%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%, enquanto a produção a gás natural abasteceu 22% do consumo nos primeiros nove meses do ano. Os restantes 23% corresponderam a energia importada.