Notícia
Com postos vazios, Reino Unido admite recorrer ao exército para transportar combustível
O Governo britânico vai discutir esta segunda-feira a adoção de um plano de emergência para fazer face à crise de abastecimento de combustível no país. Em algumas gasolineiras, o combustível já esgotou em 90% dos postos.
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Chama-se "Operação Escalin" e poderá ser desencadeada esta segunda-feira. Segundo a imprensa britânica, o Governo do Reino Unido está a ponderar recorrer ao exército para resolver a crise no transporte de combustíveis que afeta o país.
De acordo com o jornal The Guardian, o Executivo de Boris Johnson vai reunir-se esta segunda-feira para decidir se avança com a medida de emergência. Caso o plano tenha luz verde, centenas de soldados poderão ser chamados a fazer parte da operação, numa altura em que milhares de postos de combustível por todo o país começam a encerrar por falta de reservas.
É o caso da gigante BP, que admitiu este domingo que num terço dos seus postos, os dois principais tipos de combustível estão esgotados.
Já uma das principais associações do setor, a Petrol Retailers Association, revelou que entre os seus mais de cinco mil associados, as falhas de combustível já afetam entre 50% a 90% dos postos.
Além da falta de motoristas, apontada como o principal motivo para a crise, o comportamento dos consumidores também está a contribuir para agravar a situação. As notícias levaram os britânicos a acorrer em massa aos postos de combustível, o que está a preocupar o Governo de Boris Johnson.
Segundo os jornais ingleses, as autoridades acreditam que as falhas no abastecimento seriam mínimas se não tivesse havido uma corrida aos postos motivada pelo "pânico". Em algumas bombas, a procura aumentou 500% face à semana anterior. Fontes citadas pelo The Guardian avançam que o abastecimento pode ficar condiconado por, pelo menos, mais cinco dias, que poderão prolongar-se se a procura não normalizar.
O Governo britânico já começou, entretanto, a implementar medidas para tentar controlar a situação. Este domingo, o Executivo anunciou que as empresas de combustível deixam de estar, temporariamente, obrigada a cumprir a lei da concorrência. O objetivo é que as empresas possam trocar livremente informações entre si, de forma a que a distribuição seja otimizada.
"Esta medida vai permitir que o Governo trabalhe de forma construtiva com os produtores, distribuidores e retalhistas para assegurar que o nível de disrupção é o mínimo possível", declarou o Governo britânico numa nota.
Já este fim de semana, foi anunciado que o país vai conceder cinco mil vistos temporários a motoristas que atravessem o Canal da Mancha, que serão válidos até ao Natal. A época natalícia é, aliás, uma das maiores preocupações dos britânicos nesta altura. Além do combustível, a falta de motoristas está a afetar o abastecimento dos supermercados, onde já sao visíveis as prateleiras vazias.
De acordo com o jornal The Guardian, o Executivo de Boris Johnson vai reunir-se esta segunda-feira para decidir se avança com a medida de emergência. Caso o plano tenha luz verde, centenas de soldados poderão ser chamados a fazer parte da operação, numa altura em que milhares de postos de combustível por todo o país começam a encerrar por falta de reservas.
Já uma das principais associações do setor, a Petrol Retailers Association, revelou que entre os seus mais de cinco mil associados, as falhas de combustível já afetam entre 50% a 90% dos postos.
Além da falta de motoristas, apontada como o principal motivo para a crise, o comportamento dos consumidores também está a contribuir para agravar a situação. As notícias levaram os britânicos a acorrer em massa aos postos de combustível, o que está a preocupar o Governo de Boris Johnson.
Segundo os jornais ingleses, as autoridades acreditam que as falhas no abastecimento seriam mínimas se não tivesse havido uma corrida aos postos motivada pelo "pânico". Em algumas bombas, a procura aumentou 500% face à semana anterior. Fontes citadas pelo The Guardian avançam que o abastecimento pode ficar condiconado por, pelo menos, mais cinco dias, que poderão prolongar-se se a procura não normalizar.
O Governo britânico já começou, entretanto, a implementar medidas para tentar controlar a situação. Este domingo, o Executivo anunciou que as empresas de combustível deixam de estar, temporariamente, obrigada a cumprir a lei da concorrência. O objetivo é que as empresas possam trocar livremente informações entre si, de forma a que a distribuição seja otimizada.
"Esta medida vai permitir que o Governo trabalhe de forma construtiva com os produtores, distribuidores e retalhistas para assegurar que o nível de disrupção é o mínimo possível", declarou o Governo britânico numa nota.
Já este fim de semana, foi anunciado que o país vai conceder cinco mil vistos temporários a motoristas que atravessem o Canal da Mancha, que serão válidos até ao Natal. A época natalícia é, aliás, uma das maiores preocupações dos britânicos nesta altura. Além do combustível, a falta de motoristas está a afetar o abastecimento dos supermercados, onde já sao visíveis as prateleiras vazias.