Notícia
Aramco mantém dividendo apesar de queda de 73% nos lucros trimestrais
A Saudi Aramco garante que vai manter o pagamento do dividendo.
A Saudi Aramco registou no segundo trimestre deste ano uma quebra nos lucros de 73% para 24,6 mil milhões de riais (5,5 mil milhões de euros e 6,6 mil milhões de dólares) face a igual período do ano passado, ficando os lucros semestrais nos 23,2 mil milhões de dólares, ou seja, nos 19,7 mil milhões de euros. Mas garante que vai manter o pagamento do dividendo de 18,75 mil milhões de dólares do trimestre, de um pacote anual de 75 mil milhões. O dividendo do segundo trimestre será pago ao longo do terceiro trimestre.
O Estado saudita pressiona, segundo a Bloomberg, por esse pagamento, para diminuir o défice orçamental. O Estado vai receber a maior fatia dos dividendos, já que detém 98% da petrolífera. Rivais como a BP e a Shell cortaram dividendos.
"Estamos comprometidos em entregar divendos sustentáveis ao longo dos ciclos de mercado, como demonstrámos este trimestre", indicou Amin Nasser, CEO da Aramco, citado pela Bloomberg, reafirmando a intenção de pagar os 75 mil milhões anuais "sujeitos à aprovação do conselho e às condições do mercado", realçou.
"Ventos contrários fortes com a redução da procura e baixos preços do petróleo refletiram-se nos resultados do segundo trimestre", declarou Amin Nasser.
O responsável salienta que, no entanto, "já estamos a sentir uma pequena recuperação no mercado de energia à medida que os países tomam medidas de aligeirar as restrições e lançam planos de relançamento económico".
Neste segundo trimestre, o petróleo chegou mesmo um dia a ficar com valor negativo em abril nos Estados Unidos. O que levou os países da OPEP+, OPEP com os aliados em particular a Rússia, a reduzir a produção. Isto apesar da Aramco dizer que atingiu, a 2 de abril deste ano, o recorde na produção diária de crude, nos 12,1 milhões de barris.
Apesar da recuperação que os preços do petróleo têm tido, ainda seguem com uma desvalorização anual de 33%. Mas Nasser está convencido que a procura de petróleo vai continuar a recuperar na segunda metade do ano.
As receitas no segundo trimestre ficaram nos 123,23 mil milhões de riais (27,8 mil milhões de euros), menos 57% que em igual período do ano passado.
O Estado saudita pressiona, segundo a Bloomberg, por esse pagamento, para diminuir o défice orçamental. O Estado vai receber a maior fatia dos dividendos, já que detém 98% da petrolífera. Rivais como a BP e a Shell cortaram dividendos.
"Ventos contrários fortes com a redução da procura e baixos preços do petróleo refletiram-se nos resultados do segundo trimestre", declarou Amin Nasser.
O responsável salienta que, no entanto, "já estamos a sentir uma pequena recuperação no mercado de energia à medida que os países tomam medidas de aligeirar as restrições e lançam planos de relançamento económico".
Neste segundo trimestre, o petróleo chegou mesmo um dia a ficar com valor negativo em abril nos Estados Unidos. O que levou os países da OPEP+, OPEP com os aliados em particular a Rússia, a reduzir a produção. Isto apesar da Aramco dizer que atingiu, a 2 de abril deste ano, o recorde na produção diária de crude, nos 12,1 milhões de barris.
Apesar da recuperação que os preços do petróleo têm tido, ainda seguem com uma desvalorização anual de 33%. Mas Nasser está convencido que a procura de petróleo vai continuar a recuperar na segunda metade do ano.
As receitas no segundo trimestre ficaram nos 123,23 mil milhões de riais (27,8 mil milhões de euros), menos 57% que em igual período do ano passado.