Notícia
Alterações climáticas precipitaram guerra civil na Síria
A duas semanas do mundo se reunir em Paris para tentar chegar a acordo sobre o combate às alterações climáticas, o embaixador dos Estados Unidos deixa alertas sobre as consequências para a segurança mundial dos fenómenos meteorológicos extremos.
Os fenómenos meteorológicos extremos ajudaram a criar condições para a guerra civil despoletar na Síria. Apesar de não ter sido a causa principal para o início do conflito interno há quatro anos, a seca que assolou o país contribuiu para a sua escalada.
"Não é uma coincidência que antes da guerra civil começar, o país tenha sofrido a pior seca da sua história", apontou o embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal esta quinta-feira, 19 de Novembro, durante a conferência "Desenvolvimento Económico e Segurança Energética: desafios estratégicos" organizada pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Robert Sherman explicou que o êxodo rural, como consequência da seca, ajudou a criar um ambiente de instabilidade no país do Médio Oriente. "À medida que 1,5 milhões de pessoas migraram das zonas rurais para as cidades, isto provocou um aumento da instabilidade política que hoje está a desestabilizar toda a região", disse, menos de uma semana depois de o Estado Islâmico ter perpetuado vários atentados na capital francesa.
Na sua intervenção, contudo, o diplomata deixou claro que este foi um entre vários factores a contribuir para o eclodir do conflito na Síria.
"Obviamente que as alterações climáticas não são a razão principal para a crise na Síria, mas a seca que devastou o país exacerbou a instabilidade, tornando ainda pior o que já era uma má situação", disse Robert Sherman na conferência que marcou os 30 anos da criação da FLAD.
O embaixador dos Estados Unidos chamava assim a atenção para a importância do combate às alterações climáticas, a duas semanas do início da Cimeira do Clima de Paris (COP 21), onde o mundo vai tentar chegar a um acordo para diminuir as emissões de dióxido de carbono.
E deixou vários alertas para o futuro próximo. "As alterações climáticas vão ser um desafio para a nossa segurança", começou por avisar. "Combater as alterações climáticas não é só sobre proteger animais e salvar árvores. É preparar os seres humanos para as consequências políticas e sociais de um planeta mais quente. E é sobre reduzir o impacto de fenómenos meteorológicos extremos que vão limitar o nosso acesso a comida e água e criar conflitos em todo o mundo".
"Não é uma coincidência que antes da guerra civil começar, o país tenha sofrido a pior seca da sua história", apontou o embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal esta quinta-feira, 19 de Novembro, durante a conferência "Desenvolvimento Económico e Segurança Energética: desafios estratégicos" organizada pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).
Na sua intervenção, contudo, o diplomata deixou claro que este foi um entre vários factores a contribuir para o eclodir do conflito na Síria.
"Obviamente que as alterações climáticas não são a razão principal para a crise na Síria, mas a seca que devastou o país exacerbou a instabilidade, tornando ainda pior o que já era uma má situação", disse Robert Sherman na conferência que marcou os 30 anos da criação da FLAD.
O embaixador dos Estados Unidos chamava assim a atenção para a importância do combate às alterações climáticas, a duas semanas do início da Cimeira do Clima de Paris (COP 21), onde o mundo vai tentar chegar a um acordo para diminuir as emissões de dióxido de carbono.
E deixou vários alertas para o futuro próximo. "As alterações climáticas vão ser um desafio para a nossa segurança", começou por avisar. "Combater as alterações climáticas não é só sobre proteger animais e salvar árvores. É preparar os seres humanos para as consequências políticas e sociais de um planeta mais quente. E é sobre reduzir o impacto de fenómenos meteorológicos extremos que vão limitar o nosso acesso a comida e água e criar conflitos em todo o mundo".