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Aker BP compra negócio de petróleo e gás da sueca Lundin por 12,3 mil milhões 

A petrolífera norueguesa Aker BP anunciou esta terça-feira a aquisição do negócio de petróleo e gás da sueca Lundin Energy. Do negócio vai resultar a segunda maior produtora de petróleo da plataforma continental da Noruega.

A procura por petróleo deverá continuar a aumentar mais depressa do que a oferta.
Henry Romero/REUTERS
21 de Dezembro de 2021 às 16:15
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A petrolífera norueguesa Aker BP anunciou esta terça-feira a aquisição do negócio de petróleo e gás da sueca Lundin Energy. Segundo o comunicado emitido pela Aker BP, o negócio está avaliado em cerca de 125 mil milhões de coroas norueguesas, o equivalente a perto de 12,3 mil milhões de euros. 

A Aker BP vai pagar perto de dois mil milhões de euros em capital e vai ainda emitir 271,91 milhões de novas ações, que serão distribuídas pelos acionistas da Lundin Energy. 

A empresa que resultará da aquisição será a segunda maior produtora de petróleo da plataforma continental norueguesa. A empresa terá uma capacidade de produção de 400 mil barris equivalentes de petróleo por dia. As duas companhias juntas detêm reservas totais de 2,7 mil milhões barris equivalentes de petróleo. 

Com a fusão, as duas empresas esperam criar sinergias de 200 milhões de dólares anuais, o equivalente a 177,4 milhões de euros. 

Com 37,1% do capital, a Aker BP, que junta a Aker ASA e a britânica BP, será a principal acionista da empresa que vai resultar da fusão, que deverá estar concluída no segundo trimestre de 2022. A Lundin Energy será detentora de 14,5%. 

"Estamos a criar a empresa de exploração e produção do futuro, que terá as emissões de CO2 mais baixas, os custos mais baixos, o fluxo de caixa livre mais elevado e o pipeline de crescimento mais atrativo da indústria", sublinha Karl Johnny Hersvik, CEO da Aker BP e da nova empresa, citado na mesma nota. 

"Propomos que a nova empresa continue a pagar dividendos crescentes, com a ambição de aumentar o dividendo num montande mínimo de 5% por ano a partir de 2023, se o preço do barril de petróleo estiver acima dos 40 dólares", refere o mesmo responsável.
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