Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Foi assim que Fernando Pessoa definiu a Coca-Cola. É assim que a PT Multimedia, sem invocar este "claim" de Pessoa, explica o seu novo nome.

Rodrigo Costa, presidente da Multimedia, admite que "uma escolha destas não é pacífica". A escolha recaiu na marca Zon. "Seremos julgados daqui a uns meses, ou daqui a um ou dois anos". Luís Lopes, administrador da empresa, diz mesmo que "a palavra não é o aspecto mais relevante. O nome, se calhar, é o menos relevante, interessa o que ele quer dizer, como os clientes o olham, o que ele representa".

O que significa, diz, é que a Multimedia é diferente e que é mais do que uma empresa de comunicações. "Somos entretenimento, valorização pessoal e profissional". E volta a afirmar: "queremos que seja diferente. O nome não é fundamental".