Notícia
Vueling posiciona-se para aproveitar falência da Spanair
Uma situação financeira precária e a falta de investidores ditou o fim de uma das maiores companhias aéreas espanholas.
30 de Janeiro de 2012 às 23:30
Uma situação financeira precária e a falta de investidores ditou o fim de uma das maiores companhias aéreas espanholas. A Spanair fechou e deixou em terra mais de meio milhão de passageiros, segundo a imprensa internacional. No mercado nacional, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo está a tentar apurar quantos bilhetes foram emitidos a clientes portugueses.
O recuo da Qatar Airways em entrar no capital da Spanair e o desinvestimento da Generalitat da Catalunha ditaram o fim da companhia espanhola, no último fim-de-semana. Com um passivo de mais de 400 milhões de euros, a companhia aérea catalã avançou para a protecção voluntária de credores, o primeiro passo para a sua liquidação, e anunciou que vai extinguir todos os postos de trabalho.
Foram várias as companhias aéreas, a operar em Espanha, que tentaram ser a alternativa para os muitos passageiros da Spanair. Da Iberia, à Vueling, passando pela Easyjet e a Ryanair, as companhias concorrentes tentaram adaptar a sua oferta para dar uma alternativa aos passageiros afectados, segundo a imprensa espanhola.
No final do dia de ontem, a Vueling parecia a maior vencedora, com a expectativa de crescimento. E o CEO da Vueling, Alex Cruz, afirmou que a companhia aérea dará prioridade nas entrevistas de trabalho aos funcionários da sua rival. A Vueling aproveitou o encerramento da Spanair para lançar cinco novas rotas a partir de Barcelona e Bilbao, bem como reorganizar o seu plano de operações para a temporada de Verão para conseguir captar parte da quota de mercado que a Spanair deixou.
Em Portugal, a APAVT enviou, ontem, uma circular às agências associadas em que pede que, com "urgência", a informem quanto a bilhetes da Spanair não voados "para que possa delinear uma estratégia de actuação tendo em consideração a defesa dos interesses dos seus associados", noticiou o "Presstur".
A Spanair tem mais de 2.000 trabalhadores, dos quais 400 são pilotos. Alguns dos trabalhadores já solicitaram a colocação na nova companhia do Grupo IAG, a Iberia Express.
O recuo da Qatar Airways em entrar no capital da Spanair e o desinvestimento da Generalitat da Catalunha ditaram o fim da companhia espanhola, no último fim-de-semana. Com um passivo de mais de 400 milhões de euros, a companhia aérea catalã avançou para a protecção voluntária de credores, o primeiro passo para a sua liquidação, e anunciou que vai extinguir todos os postos de trabalho.
No final do dia de ontem, a Vueling parecia a maior vencedora, com a expectativa de crescimento. E o CEO da Vueling, Alex Cruz, afirmou que a companhia aérea dará prioridade nas entrevistas de trabalho aos funcionários da sua rival. A Vueling aproveitou o encerramento da Spanair para lançar cinco novas rotas a partir de Barcelona e Bilbao, bem como reorganizar o seu plano de operações para a temporada de Verão para conseguir captar parte da quota de mercado que a Spanair deixou.
Em Portugal, a APAVT enviou, ontem, uma circular às agências associadas em que pede que, com "urgência", a informem quanto a bilhetes da Spanair não voados "para que possa delinear uma estratégia de actuação tendo em consideração a defesa dos interesses dos seus associados", noticiou o "Presstur".
A Spanair tem mais de 2.000 trabalhadores, dos quais 400 são pilotos. Alguns dos trabalhadores já solicitaram a colocação na nova companhia do Grupo IAG, a Iberia Express.