As empresas de capital português Vivo, EDP-Energias do Brasil e CCR estão entre as 1.000 Maiores Empresas em volume de receitas em 2005, segundo o anuário do jornal Valor Económico hoje divulgado.

No total, estão listadas 21 empresas de capital português, sendo dez controladas pela holding Vivo, detida em partes iguais pela Portugal Telecom (PT) e Telefónica Móviles.

Outras quatro empresas são controladas pela Energias do Brasil (EDB), holding da EDP - Energias de Portugal, nomeadamente as distribuidoras Bandeirante, Escelsa e Enersul, e a empresa de comercialização Enertrade.

O ranking traz ainda quatro empresas que integram os activos da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada pela Brisa, nomeadamente as concessionárias Autoban, Novadutra, Vioeste e Rodonorte.

Estão ainda na lista das empresas de capital português a Tafisa, fabricante de aglomerados de madeira, controlada pela Sonae, o portal UOL, participado da PT, e a ESAB.

A Telesp Celular (TC), a principal empresa de telefonia móvel que integra os activos da Vivo no Brasil, aparece na 49ª posição (44ª em 2004), com receitas de 1,6 mil milhões de euros.

A Bandeirante Energia, distribuidora de energia eléctrica, com actuação no Estado de São Paulo, está na 110ª posição (115ª em 2004), com receitas de 721,3 milhões de euros.

A Escelsa, que actua no Estado do Espírito Santo, controlada igualmente pela Energias do Brasil, está na 188ª posição (222ª em 2004), com receitas de 446,5 milhões de euros.

A Enersul, que actua no Estado do Mato Grosso do Sul, controlada pela Energias do Brasil, está na 268ª posição (315ª posição em 2004), com 317,9 milhões de euros em receitas.

O ranking das 1.000 Maiores Empresas é liderado novamente pela petrolífera estatal Petrobras, com receitas totais de 38,6 mil milhões de euros em 2005.

O anuário refere que a economia brasileira registou um crescimento de 2,3 por cento no ano passado, desempenho inferior ao de 2004, quando o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 4,9 por cento.

"Mesmo assim, as 1.00 maiores companhias obtiveram o mesmo nível de rentabilidade nos dois anos, além de um aumento geral de 11,3 por cento na receita. Melhor ainda, o endividamento caiu", refere o anuário.

As receitas das 1.000 maiores empresas com actuação no Brasil, no ano passado, ascenderam a 438 mil milhões de euros, um aumento de 11,3 por cento, em relação a 2004.