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Vindima terá uma redução de 3%

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) prevê para a próxima vindima uma produção de 700 milhões de litros, ou seja, menos 3% do que no ano anterior, ou menos 5% se comparada com a média das três últimas campanhas. A confirmar-se a tendência das previsões,

01 de Agosto de 2006 às 09:21
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O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) prevê para a próxima vindima uma produção de 700 milhões de litros, ou seja, menos 3% do que no ano anterior, ou menos 5% se comparada com a média das três últimas campanhas. A confirmar-se a tendência das previsões, será o segundo ano consecutivo com perdas na produção vitivinícola.

Segundo o Jornal de Notícias, de um modo geral, a perspectiva de uma colheita com menos uvas agrada aos agentes do sector, por verem nessa evolução a oportunidade para reduzirem stocks, face à situação delicada que o mercado dos vinhos atravessa. Em Portugal, como na União Europeia, o consumo está em declínio, enquanto a linha da oferta tem vindo a crescer.

A última colheita abaixo dos 700 milhões de litros foi a de 2002 (com 667,7 milhões), mas a prevista para este ano ainda ficará distante dos 971 milhões alcançados em 1997, a melhor desde o início da década de 90.

A Bairrada (-14%) lidera as perdas previsíveis, embora seja acompanhada nas descidas por outras regiões, como Estremadura (-12%), Douro (-11%) ou Minho (-5%).

A maior subida será protagonizada pelo Alentejo (+20%), seguida do Dão (+7%) e das Terras do Sado (+6%).

Granizo nuns casos, novas plantações noutros, explicam parte das oscilações previstas para cada região (ver caixas).

Como é natural, a previsão agora divulgada ficará condicionada aos caprichos meteorológicos. Deles muito irá depender a quantidade e, sobretudo, a qualidade da colheita.

"A partir de agora, tudo irá depender do período de maturação das uvas, que é o chamado período do pintor", já em curso, como assinala o enólogo da Sogrape, José Maria Soares Franco. No caso do Douro, considera que a quebra em perspectiva não será preocupante e manifesta-se optimista com a qualidade das uvas, tendo em conta, nomeadamente, a humidade dos solos.

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