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Viana Baptista: Three Gorges será "um sólido precedente para futuras operações"

O presidente do Credit Suisse na Península Ibérica diz que a conclusão da compra de 21,35% da EDP é "um marco importante" e poderá abrir portas para novas operações visando o mercado português.

11 de Maio de 2012 às 12:55
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O gestor português António Viana Baptista, presidente executivo do Credit Suisse na Península Ibérica, acredita que a compra de 21,35% da EDP pela China Three Gorges “seja um sólido precedente” para mais operações de investimento em Portugal.

Acreditamos que este acordo a longo prazo reforce a confiança dos mercados no futuro de Portugal e que seja um sólido precedente para futuras operações”, notou Viana Baptista numa declaração por escrito enviada ao Negócios.

O Credit Suisse foi uma das instituições financeiras envolvidas no negócio entre a Three Gorges e o Estado português, através do qual o grupo chinês assumiu a posição de maior accionista da EDP, mediante uma contrapartida de 2,7 mil milhões de euros.

“A entrada da China Three Gorges no quadro de acionistas da EDP demonstra a confiança que os investidores estrangeiros têm na economia portuguesa e representa também um marco importante ao tratar-se do maior investimento de uma companhia chinesa de energia no exterior”, comentou ainda António Viana Baptista.

A operação de privatização de 21,35% ficou hoje concluída, terminando um processo de privatização no qual também participaram a alemã E.ON e as brasileiras Eletrobras e Cemig.

Com a entrada da Three Gorges, a EDP firmou uma parceria estratégica com o grupo asiático, que prevê que a Three Gorges invista 2 mil milhões de euros em parques eólicos da EDP Renováveis, trazendo ainda uma linha de crédito de 2 mil milhões de euros para o grupo liderado por António Mexia.
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