Notícia
Vera Pinto Pereira: EDP tem "lugar à mesa da discussão" em Davos
De acordo com a CEO da EDP Comercial, um dos temas em destaque esta semana em Davos passou pelo conflito no Mar Vermelho, com Vera Pinto Pereira a confirmar que a empresa está "a acompanhar a situação de perto".
A carregar o vídeo ...
18 de Janeiro de 2024 às 17:52
Em Davos só se entra com convite. Na 54ª reunião anual do Fórum Económico Mundial marcaram presença mais de 100 governos do mundo, 60 primeiros-ministros ou chefes de Estado, todas as organizações internacionais de topo, as 1.000 empresas parceiras do Fórum e cerca de 1.600 empresários, entre os quais mais de 800 CEO. Destes, os que representam o tecido empresarial português não chegam para os dedos de uma mão e são todos eles repetentes.
A começar pelo CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, que em 2023 foi orador em Davos num evento sobre o tema "Acelerar as energias renováveis no contexto de crises". Este ano, voltou a viajar para a cidade alpina coberta de neve acompanhado pela CEO da EDP Comercial, Vera Pinto Pereira. Ao Negócios, a administradora executiva do grupo EDP sublinhou que nestes dias, e em diferentes reuniões em Davos, tem tido a "oportunidade de ouvir mencionado o caso da EDP, de forma muito positiva, como sendo um case study de uma empresa que tem um plano estratégico de transição energética muito credível e que o está a executar com qualidade".
"É uma honra, num palco mundial como este. Dá-nos um lugar à mesa da discussão e isso é muito importante porque temos um plano estratégico ambicioso. Há muitos obstáculos a atravessar, seja na Europa, nos EUA ou noutras geografias em que estamos. por isso ter um lugar à mesa, podermos transmitir as nossas ideias, lançar preocupações e ajudar a encontrar uma solução conjunta, tem muito valor. Aqui em Davos, desde as conferências abertas ao público às sessões privadas mais restritas, é de facto um sítio valioso para debatermos estes temas e ajudarmos a construir soluções", disse a gestora em declarações ao Negócios diretamente a partir de Davos, esta quinta-feira.
Quanto aos principais temas em debate em Davos, Vera Pinto Pereira destaca cinco grandes eixos: o contexto geopolítico mundial, que é incontornável neste momento; a saúde do sistema democrático; o futuro da Europa; a transição energética, com um foco muito grande na aceleração das energias renováveis mas também na necessidade de esta ser justa e inclusiva; e, por último, a inteligência artificial.
E depois de Stilwell d'Andrade ter dito esta semana em Davos que a situação no Mar Vermelho está a tornar-se num problema para a EDP, por causa do impacto na cadeia de abastecimento de componentes solares fotovoltaicos vindos da China e de outros países asiáticos, também a CEO da EDP Comercial confirmou que a elétrica portuguesa está "a acompanhar situação do Mar Vermelho de perto".
"É natural que, estendendo-se o conflito no tempo, possa vir a ter mais impacto. No entanto temos várias opções, estratégias e alternativas para podemos endereçar este desafio e manter em cima da mesa os objetivos de negócio que temos", acrescentou.
Em 2024 a EDP voltou a marcar presença este ano no encontro anual do Fórum Económico Mundial em Davos. Tanto Stilwell d'Andrade como Vera Pinto Pereira fizeram parte do conjunto de líderes das grandes empresas mundiais que participaram em sessões de trabalho, reuniões bilaterais e painéis de discussão", tudo isto sob o mote do encontro para 2024: "Reconstruir a confiança".
Em cima da mesa na Suíça voltaram a estar os temas da transição energética e crise climática, com a EDP a querer fazer ouvir a sua voz. "A participação da EDP no Fórum Económico Mundial é indispensável. A empresa entende que pode dar um importante contributo para a discussão que se iniciará esta semana", disse ao Negócios fonte oficial, sublinhando que "quem mais ganha com o evento não são só as empresas, entre elas a EDP, os acionistas ou ‘stakeholders’, mas sim o mundo como um todo".
Para a CEO da EDP Comercial, Davos "é uma oportunidade única de parar para debater um futuro melhor e mais positivo. De ouvir, aprender, participar e levar comigo novas ideias para partilhar com as restantes equipas", rematou.
A começar pelo CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, que em 2023 foi orador em Davos num evento sobre o tema "Acelerar as energias renováveis no contexto de crises". Este ano, voltou a viajar para a cidade alpina coberta de neve acompanhado pela CEO da EDP Comercial, Vera Pinto Pereira. Ao Negócios, a administradora executiva do grupo EDP sublinhou que nestes dias, e em diferentes reuniões em Davos, tem tido a "oportunidade de ouvir mencionado o caso da EDP, de forma muito positiva, como sendo um case study de uma empresa que tem um plano estratégico de transição energética muito credível e que o está a executar com qualidade".
Quanto aos principais temas em debate em Davos, Vera Pinto Pereira destaca cinco grandes eixos: o contexto geopolítico mundial, que é incontornável neste momento; a saúde do sistema democrático; o futuro da Europa; a transição energética, com um foco muito grande na aceleração das energias renováveis mas também na necessidade de esta ser justa e inclusiva; e, por último, a inteligência artificial.
E depois de Stilwell d'Andrade ter dito esta semana em Davos que a situação no Mar Vermelho está a tornar-se num problema para a EDP, por causa do impacto na cadeia de abastecimento de componentes solares fotovoltaicos vindos da China e de outros países asiáticos, também a CEO da EDP Comercial confirmou que a elétrica portuguesa está "a acompanhar situação do Mar Vermelho de perto".
"É natural que, estendendo-se o conflito no tempo, possa vir a ter mais impacto. No entanto temos várias opções, estratégias e alternativas para podemos endereçar este desafio e manter em cima da mesa os objetivos de negócio que temos", acrescentou.
Em 2024 a EDP voltou a marcar presença este ano no encontro anual do Fórum Económico Mundial em Davos. Tanto Stilwell d'Andrade como Vera Pinto Pereira fizeram parte do conjunto de líderes das grandes empresas mundiais que participaram em sessões de trabalho, reuniões bilaterais e painéis de discussão", tudo isto sob o mote do encontro para 2024: "Reconstruir a confiança".
Em cima da mesa na Suíça voltaram a estar os temas da transição energética e crise climática, com a EDP a querer fazer ouvir a sua voz. "A participação da EDP no Fórum Económico Mundial é indispensável. A empresa entende que pode dar um importante contributo para a discussão que se iniciará esta semana", disse ao Negócios fonte oficial, sublinhando que "quem mais ganha com o evento não são só as empresas, entre elas a EDP, os acionistas ou ‘stakeholders’, mas sim o mundo como um todo".
Para a CEO da EDP Comercial, Davos "é uma oportunidade única de parar para debater um futuro melhor e mais positivo. De ouvir, aprender, participar e levar comigo novas ideias para partilhar com as restantes equipas", rematou.