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Vendas no comércio a retalho caíram 0,7% em outubro. Emprego recua 3,2%
O volume de negócios no comércio a retalho recuou 0,7% em outubro face ao período homólogo, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística.
Em outubro, o volume de negócios do comércio a retalho caiu 0,7% face ao mesmo período do ano passado. Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a quebra segue-se a uma subida de 0,5% registada em setembro.
De acordo com o INE, o agrupamento de Produtos Não Alimentares registou um agravamento da atividade, que diminuiu -3,9% face ao período homólogo. Já o volume de negócios dos Produtos Alimentares aumentou 3,3%, o que equivale a uma subida de 1,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
A descida é mais significativa nos produtos não alimentares, que registam uma quebra média, nos últimos 12 meses, de 5,9%. Em abril, o volume de negócios desta categoria de produtos caiu 34,8%.
No mesmo mês, o índice de emprego no comércio a retalho registou uma quebra de 3,2%, sendo esta a menor descida registada desde junho. Desde o início da crise pandémica, o mês de julho foi aquele no qual se registou uma maior contração no comércio a retalho, com uma quebra de 3,8%. A variação média dos últimos 12 meses revela uma quebra de 0,9%.
Já o índice de remunerações revela uma quebra de 1,9%, sendo esta a primeira variação negativa desde junho. Entre julho e setembro, o índice de remunerações registou aumentos ligeiros, de cerca de 1%. O mês mais negativo para o índice de remunerações no retalho foi maio, quando foi registada uma descida homóloga de 4%. A variação média dos últimos 12 meses é, ainda assim, positiva: traduz-se numa subida de 1,8%.
A mesma análise do INE revela que o número de horas trabalhadas em outubro caiu 5,2%, o que traduz um aumento face aos 4,2% de quebra registados no mês anterior. Tal como os restantes, o pior mês deste indicador foi abril, quando o número de horas trabalhadas tombou 30,5% em termos homólogos. A variação média dos últimos 12 meses revela uma quebra de 6,8%.