Notícia
Vendas nas lojas dos centros comerciais com quebras até 70%
As vendas nas lojas dos centros comerciais, excluindo Lisboa, registaram quebras entre 25% e 70% entre 01 e 07 de junho, a primeira semana após a reabertura, segundo um estudo da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).
09 de Junho de 2020 às 16:51
O observatório das vendas na primeira semana de abertura dos centros comerciais no país, hoje apresentado, demonstrou "uma quebra média de vendas das lojas na ordem dos 39% face ao mesmo período do ano passado", indicou, em comunicado, a associação.
Porém, mais de 13% dos lojistas reportaram quebras superiores a 70% e quase um quarto dos lojistas entre 50% e 70%.
"O maior número de lojistas obteve uma quebra entre os 25% e os 50%", lê-se no documento.
Por sua vez, mais de 18% das lojas de rua totalizaram descidas superiores a 70%, sendo que quase metade dos lojistas notou um retrocesso entre 25% e 50%.
Neste segmento, a média da quebra de vendas foi de 37,2%.
"Apesar do enorme esforço dos lojistas em estarem abertos com ações diversas e promoções à custa das suas margens de venda, podemos verificar que, ainda assim, estão com níveis de vendas muito reduzidos. A tendência nas próximas semanas é que esta situação seja agudizada, deixando muitos lojistas numa dura situação, pelo menos, até setembro", apontou, citado no mesmo documento, o presidente da AMRR.
Miguel Pina Martins considerou ainda ser urgente legislar "a questão das rendas, pois a partir de julho termina a moratória para os lojistas que, com este cenário, não terão liquidez para fazer face aos custos".
Para este responsável, em causa está "uma tempestade dramática", que corresponderá ainda ao fim do 'lay-off' (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), bem como ao pagamento das rendas na totalidade.
Para a realização deste estudo, a associação recolheu dados em mais de 2.040 lojas, o equivalente a cerca de 80% dos seus associados.
A amostra não inclui os centros comerciais de Lisboa, que vão continuar encerrados até à próxima segunda-feira.
A AMRR conta com mais de 120 marcas associadas, que detém mais de duas mil lojas e empregam diretamente 125 mil pessoas e indiretamente 250 mil.
Portugal regista hoje 1.492 mortes relacionadas com a covid-19, mais sete do que na segunda-feira, e 35.306 infetados, mais 421, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.
Porém, mais de 13% dos lojistas reportaram quebras superiores a 70% e quase um quarto dos lojistas entre 50% e 70%.
Por sua vez, mais de 18% das lojas de rua totalizaram descidas superiores a 70%, sendo que quase metade dos lojistas notou um retrocesso entre 25% e 50%.
Neste segmento, a média da quebra de vendas foi de 37,2%.
"Apesar do enorme esforço dos lojistas em estarem abertos com ações diversas e promoções à custa das suas margens de venda, podemos verificar que, ainda assim, estão com níveis de vendas muito reduzidos. A tendência nas próximas semanas é que esta situação seja agudizada, deixando muitos lojistas numa dura situação, pelo menos, até setembro", apontou, citado no mesmo documento, o presidente da AMRR.
Miguel Pina Martins considerou ainda ser urgente legislar "a questão das rendas, pois a partir de julho termina a moratória para os lojistas que, com este cenário, não terão liquidez para fazer face aos custos".
Para este responsável, em causa está "uma tempestade dramática", que corresponderá ainda ao fim do 'lay-off' (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), bem como ao pagamento das rendas na totalidade.
Para a realização deste estudo, a associação recolheu dados em mais de 2.040 lojas, o equivalente a cerca de 80% dos seus associados.
A amostra não inclui os centros comerciais de Lisboa, que vão continuar encerrados até à próxima segunda-feira.
A AMRR conta com mais de 120 marcas associadas, que detém mais de duas mil lojas e empregam diretamente 125 mil pessoas e indiretamente 250 mil.
Portugal regista hoje 1.492 mortes relacionadas com a covid-19, mais sete do que na segunda-feira, e 35.306 infetados, mais 421, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.