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Vendas da Vista Alegre caem 36,3% em janeiro
A Vista Alegre Atlantis reportou uma queda de 36,3% do seu volume de negócios no mês passado, para 5,65 milhões de euros.
A Vista Alegre Atlantis (VAA) anunciou esta sexta-feira que o seu volume de negócios em janeiro foi de 5,65 milhões de euros, o que representa uma descida de 36,2% face aos 8,87 milhões de euros um ano antes.
"A contínua situação de pandemia em que vivemos e sucessivos estados de emergência que continuam a ser renovados com medidas de confinamento e o encerramento da rede de retalho físico da Vista Alegre em Portugal, estão a afetar negativamente as vendas", sublinha a empresa em comunicado divulgado junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O canal Private Label foi o mais prejudicado em janeiro, tendo registado um decréscimo de 37% face a igual mês do ano anterior.
"O agravamento da situação epidemiológica no país, a par da suspensão das atividades de comércio a retalho da Vista Alegre e encerramento dos respetivos estabelecimentos, determinou igualmente a implementação, por parte de algumas das subsidiária da VAA, de medidas de prevenção e de resposta à situação", indica o grupo.
Relativamente à propagação do nível de contágios registado na unidade industrial do Satão da Cerutil – Cerâmicas Utilitárias, no segmento grés forno, esta "levou a uma redução de 60% do período normal de trabalho de 97,8% dos seus colaboradores, a vigorar durante o mês de fevereiro, findo o qual serão reavaliadas as regras de funcionamento desta unidade produtiva", acrescenta o comunicado.
No que diz respeito à unidade da Ria Stone, Fábrica de Louça de Mesa em Grés em Ílhavo, no segmento grés mesa, "1,82% dos colaboradores estão, no mês de fevereiro, em redução de 30% do seu período normal de trabalho, não sendo afetada a capacidade produtiva e o volume de encomendas/entregas ao cliente Ikea".
Estas subsidiárias recorreram às medidas de lay-off' simplificado e de redução temporária do período normal de trabalho (PNT) semanal, "tendo assim lugar a suspensão temporária de contratos de trabalho de 12,5% dos trabalhadores da Vista Alegre Atlantis e 1,75% dos trabalhadores da Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro (todos trabalhadores afetos à rede de lojas), estando os demais trabalhadores destas subsidiárias a prestar trabalho a tempo inteiro ou com redução temporária do PNT (i.e. 14,02% dos trabalhadores da Vista Alegre Atlantis e 4,20% dos trabalhadores da Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro)".
A VAA salienta que "irá continuar a monitorizar, com a prudência que este ambiente de incerteza requer, os impactos da atual situação de calamidade pública decorrente da covid".
Irá também continuar "a adotar as medidas relevantes para promover a continuidade dos seus negócios, na medida possível neste contexto, e a resiliência e sustentabilidade da sociedade, em particular por via dos ajustamentos temporários à produção da VAA que possam vir a ser necessários, caso se prolongue a suspensão da atividade comercial das lojas em Portugal, salvo nos canais online, e em função da evolução da situação pandémica e do seu quadro legal em Portugal e noutras geografias em que a VAA atua".