Notícia
Vara "tem direito de viver também"
O presidente do Conselho de Remunerações e Previdência do Millennium bcp revelou, em entrevista à SIC Notícias, que Armando Vara vai continuar a receber o salário, como está previsto no contrato . Joe Berardo justificou esta posição do órgão, tomada na reunião de hoje para deliberar sobre a questão, por não ter alternativa depois de consultados os advogados da instituição.
13 de Novembro de 2009 às 21:46
O presidente do Conselho de Remunerações e Previdência do Millennium bcp revelou, em entrevista à SIC Notícias, que Armando Vara vai “continuar a receber o salário, como está previsto no contrato”. Joe Berardo justificou esta posição do órgão, tomada na reunião de hoje para deliberar sobre a questão, por não ter “alternativa” depois de consultados os advogados da instituição.
“O homem tem o direito de viver também”, sublinhou Berardo, acrescentando que “ele não pode ir trabalhar para outra instituição, está no contrato”. Sobre as razões que levaram Armando Vara a suspender o seu mandato de administrador do BCP, o também accionista do banco defendeu que “eu não posso decidir com base em suspeitas, vamos analisar”.
Sobre a atitude de Vara, Berardo completou: “ele teve o bom senso de suspender o seu mandato” e “a lei só diz que ele é culpado depois de ser julgado”.
Acerca do futuro do BCP, Berardo sustentou que “temos de ter confiança que o Conselho de Administração vai decidir quais as funções que [Vara] vai passar a ter no futuro, agora que não é administrador”. E adiantou que “a instituição também já teve pessoas em que os accionistas confiavam e sobreviveu”.
Berardo defendeu ainda que, de uma forma geral, as pessoas que passam a arguidos não devem só por isso suspender as funções que têm, até porque “não sabe se alguém não vai fazer uma queixa contra si, mesmo sem validade”.
O responsável sublinhou: “não estou a defender ninguém”, reiterando que a defesa “é um direito nosso”.
“O homem tem o direito de viver também”, sublinhou Berardo, acrescentando que “ele não pode ir trabalhar para outra instituição, está no contrato”. Sobre as razões que levaram Armando Vara a suspender o seu mandato de administrador do BCP, o também accionista do banco defendeu que “eu não posso decidir com base em suspeitas, vamos analisar”.
Acerca do futuro do BCP, Berardo sustentou que “temos de ter confiança que o Conselho de Administração vai decidir quais as funções que [Vara] vai passar a ter no futuro, agora que não é administrador”. E adiantou que “a instituição também já teve pessoas em que os accionistas confiavam e sobreviveu”.
Berardo defendeu ainda que, de uma forma geral, as pessoas que passam a arguidos não devem só por isso suspender as funções que têm, até porque “não sabe se alguém não vai fazer uma queixa contra si, mesmo sem validade”.
O responsável sublinhou: “não estou a defender ninguém”, reiterando que a defesa “é um direito nosso”.