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Unitel rendeu 27 milhões à PT em 2007

Com a compra de 49,9% do Banco de Fomento de Angola (BFA) ao BPI a Unitel diversifica a sua actividade de negócios, que se tem centrado nas telecomunicações e nos serviços. E também afasta as atenções da Sonangol, que se tem apresentado como o principal investidor angolano em Portugal.

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Isabel dos Santos
A filha do presidente de Angola
controla 25% da Unitel
Com a compra de 49,9% do Banco de Fomento de Angola (BFA) ao BPI a Unitel diversifica a sua actividade de negócios, que se tem centrado nas telecomunicações e nos serviços. E também afasta as atenções da Sonangol, que se tem apresentado como o principal investidor angolano em Portugal.

Além disso, a petrolífera tem também posições relevantes na banca angolana, caso do BAI, e já fechou um acordo para a compra de 49,9% do Millennium bcp Angola. A Unitel foi constituída em 2000 através de uma parceria entre a Portugal Telecom e alguns parceiros locais, entre estes o Grupo GENI, onde Isabel dos Santos, filha do José Eduardo dos Santos, detém 25% da operação, tanto quanto a operadora portuguesa.

A actividade principal da Unitel é a prestação do serviço telefónico móvel, contando com 3,76 milhões de clientes no final do primeiro semestre deste ano. Entre Janeiro e Junho deste ano a operadora angolana encaixou 351 milhões de euros em receitas, tendo atingido um EBITDA de 210 milhões de euros.

Valores que superam facilmente os conseguidos pela marroquina Medi Telecom, a operadora africana da PT com mais clientes – 7 milhões –, mas cujas receitas não chegam aos 215 milhões de euros.

De salientar que a Unitel tem registado um forte crescimento desde 2003, ano em que contava apenas com 210 mil clientes na sua base. Em 2007, vale a pena recordar, a posição da Portugal Telecom na Unitel rendeu-lhe 27 milhões de euros em dividendos, relativos aos resultados da empresa angolana em 2005.

O Grupo GENI, além de Isabel dos Santos, tem como fundadores o brigadeiro Leopoldino Fragoso de Nascimento, António Van-Duném (que foi secretário do conselho de ministros) e Manuel Augusto Fonseca, que passou pelo gabinete jurídico da Sonangol. Outro dos nomes referenciados como tendo feito parte do Grupo GENI foi o polémico empresário franco-brasileiro Pierre Falcone

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