Notícia
UBS e JPMorgan baixam recomendação da Portugal Telecom
A Portugal Telecom (PT) foi hoje objecto de dois cortes de recomendação por parte de bancos de investimento estrangeiros. O suíço UBS aconselha agora a venda de acções da operadora, baixando em mais de 11% o preço-alvo. Já o JPMorgan reduziu a recomendação para "underweight". As acções da PT já caíram mais de 2% esta manhã.
12 de Setembro de 2008 às 09:47
A Portugal Telecom (PT) foi hoje objecto de dois cortes de recomendação por parte de bancos de investimento estrangeiros. O suíço UBS aconselha agora a venda de acções da operadora, baixando em mais de 11% o preço-alvo. Já o JPMorgan reduziu a recomendação para "underweight". As acções da PT já caíram mais de 2% esta manhã.
O banco helvético considera que o bom desempenho em bolsa da operadora nacional nos dois últimos meses “não é merecido tendo em conta a competitividade do mercado doméstico e a intensificação das pressões regulatórias”.
“Desde o início de Julho, o preços das acções da PT valorizaram cerca de 7% e superaram o sector em 3%. Isto apesar da queda de 23% da Vivo [que representa 47% do valor da acção], o que pressupõe uma sobrevalorização da actividade doméstica”, explica o analista Agiro Papadopoulous.
O UBS reduz, assim, a recomendação da empresa portuguesa de “neutral” para “vender” e corta o preço-alvo das acções de 7,90 euros para 7 euros, o que representa uma descida de 11,40%. A nova avaliação representa ainda uma queda potencial de 3,45% face à cotação actual dos títulos.
Também o banco norte-americano JPMorgan baixa a avaliação da PT. O analista Jonathan Dann reduziu a recomendação de “neutral” para “underweight”, tendo um preço-alvo de 7,80 euros. “Target” que equivale a uma margem de subida de 7,59%.
As análise mais negativas das duas instituições internacionais estão a colocar as acções da operadora sob pressão. Os títulos desvalorizam 0,52% para os 7,25 euros, desempenho que contrasta com a subida superior a 1% da bolsa portuguesa.
Consolição não é positiva para a PT
Perante os rumores crescentes de consolidação do mercado nacional de telecomunicações, e em particular sobre uma possível fusão entre a Zon Multimédia e a Sonaecom, o UBS considera que tal movimento não será positivo para a PT.
Agiro Papadopoulous explica: “Esta combinação poderá produzir sinergias substanciais (44% da capitalização bolsista conjunta, nas nossas estimativas). No entanto, não esperamos que essa fusão leve a uma melhoria do mercado devido principalmente ao mercado móvel, devendo ainda criar um concorrente muito mais forte para a PT.”
O mesmo analista conclui, assim, que qualquer consolidação “deverá ser positiva para a Zon e para a Sonaecom, mas não para a PT”.
O banco helvético considera que o bom desempenho em bolsa da operadora nacional nos dois últimos meses “não é merecido tendo em conta a competitividade do mercado doméstico e a intensificação das pressões regulatórias”.
O UBS reduz, assim, a recomendação da empresa portuguesa de “neutral” para “vender” e corta o preço-alvo das acções de 7,90 euros para 7 euros, o que representa uma descida de 11,40%. A nova avaliação representa ainda uma queda potencial de 3,45% face à cotação actual dos títulos.
Também o banco norte-americano JPMorgan baixa a avaliação da PT. O analista Jonathan Dann reduziu a recomendação de “neutral” para “underweight”, tendo um preço-alvo de 7,80 euros. “Target” que equivale a uma margem de subida de 7,59%.
As análise mais negativas das duas instituições internacionais estão a colocar as acções da operadora sob pressão. Os títulos desvalorizam 0,52% para os 7,25 euros, desempenho que contrasta com a subida superior a 1% da bolsa portuguesa.
Consolição não é positiva para a PT
Perante os rumores crescentes de consolidação do mercado nacional de telecomunicações, e em particular sobre uma possível fusão entre a Zon Multimédia e a Sonaecom, o UBS considera que tal movimento não será positivo para a PT.
Agiro Papadopoulous explica: “Esta combinação poderá produzir sinergias substanciais (44% da capitalização bolsista conjunta, nas nossas estimativas). No entanto, não esperamos que essa fusão leve a uma melhoria do mercado devido principalmente ao mercado móvel, devendo ainda criar um concorrente muito mais forte para a PT.”
O mesmo analista conclui, assim, que qualquer consolidação “deverá ser positiva para a Zon e para a Sonaecom, mas não para a PT”.