Notícia
Uber aumenta prejuízo 55 vezes para 5,9 mil milhões no primeiro trimestre
Desde que passou a ser cotada em bolsa, a Uber não em parado de apresentar resultados negativos, com a exceção de alguns trimestres.
05 de Maio de 2022 às 07:57
A multinacional norte-americana de transporte Uber anunciou esta quinta-feira resultados líquidos negativos de 5,9 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2022, 55 vezes acima do registado no período homólogo.
Apesar do enorme aumento dos prejuízos, a empresa aumentou as receitas, com os resultados negativos a serem atribuídos ao forte aumento de custos, fundamentalmente investimentos e incentivos para atrair motoristas e passageiros.
Desde que passou a ser cotada em bolsa, a Uber não em parado de apresentar resultados negativos, com a exceção de alguns trimestres.
Porém, o seu administrador-delegado, Dara Khosrowshahi, sustenta que a empresa está no caminho adequado para começar a apresentar lucros de forma consistente.
Nos primeiros três meses do ano, a Uber faturou 6,9 mil milhões de dólares, o que compara com os 2,9 mil milhões faturados no mesmo período do ano anterior.
O principal obstáculo no caminho da Uber para a rentabilidade é a forte relação entre receitas e custos, que leva a que quando a faturação cresce, também subam os gastos, especialmente em pagamentos a motoristas, descontos e 'marketing'.
Durante o último ano, coincidindo com a recuperação da atividade económica depois do período mais grave da pandemia do novo coronavirus, os trajetos na Uber subiram 27%, em termos anuais.
Das duas grandes áreas de negócio da Uber, a do transporte de passageiros foi a que mais cresceu, 58% no primeiro trimestre, e aproximou-se, tanto em quantidade de viagens como de faturação, à área que foi a grande beneficiada durante a pandemia, a saber, a do serviço de entrega de comida ao domicílio, a Uber Eats.
Ao mesmo tempo, o serviço d entrega de encomendas, o Uber Freight, apresenta o maior ritmo de crescimento dos segmentos de negócio do grupo, ao multiplicar a sua faturação por seis, mas o seu volume continua muito abaixo dos da alimentação e passageiros.
No total, a Uber conta com 115 milhões de utilizadores, que recorrem aos seus serviços pelo menos uma vez por mês.
Ao saírem muito piores do que esperado pelos analistas e investidores, as contas da Uber provocaram uma acentuada desvalorização imediata do título, que chegou a estar a perder 11,62% durante a sessão, acabando o dia a recuar 4,65%.
Apesar do enorme aumento dos prejuízos, a empresa aumentou as receitas, com os resultados negativos a serem atribuídos ao forte aumento de custos, fundamentalmente investimentos e incentivos para atrair motoristas e passageiros.
Porém, o seu administrador-delegado, Dara Khosrowshahi, sustenta que a empresa está no caminho adequado para começar a apresentar lucros de forma consistente.
Nos primeiros três meses do ano, a Uber faturou 6,9 mil milhões de dólares, o que compara com os 2,9 mil milhões faturados no mesmo período do ano anterior.
O principal obstáculo no caminho da Uber para a rentabilidade é a forte relação entre receitas e custos, que leva a que quando a faturação cresce, também subam os gastos, especialmente em pagamentos a motoristas, descontos e 'marketing'.
Durante o último ano, coincidindo com a recuperação da atividade económica depois do período mais grave da pandemia do novo coronavirus, os trajetos na Uber subiram 27%, em termos anuais.
Das duas grandes áreas de negócio da Uber, a do transporte de passageiros foi a que mais cresceu, 58% no primeiro trimestre, e aproximou-se, tanto em quantidade de viagens como de faturação, à área que foi a grande beneficiada durante a pandemia, a saber, a do serviço de entrega de comida ao domicílio, a Uber Eats.
Ao mesmo tempo, o serviço d entrega de encomendas, o Uber Freight, apresenta o maior ritmo de crescimento dos segmentos de negócio do grupo, ao multiplicar a sua faturação por seis, mas o seu volume continua muito abaixo dos da alimentação e passageiros.
No total, a Uber conta com 115 milhões de utilizadores, que recorrem aos seus serviços pelo menos uma vez por mês.
Ao saírem muito piores do que esperado pelos analistas e investidores, as contas da Uber provocaram uma acentuada desvalorização imediata do título, que chegou a estar a perder 11,62% durante a sessão, acabando o dia a recuar 4,65%.