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Tráfego na rede Brisa cresce 7% em 2016

As receitas de portagem da concessão principal da Brisa aumentaram 7,1% no ano passado, ultrapassando os 515 milhões de euros. Os resultados líquidos da concessionária foram de 91,7 milhões de euros.

Bruno simão
09 de Fevereiro de 2017 às 16:56
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O tráfego médio diário nas auto-estradas da Brisa Concessão Rodoviária (BCR), que gere a concessão principal do grupo liderado por Vasco de Mello, atingiu em 2016 os 18.534 veículos, o que corresponde a um crescimento de 6,7% face ao período homólogo, anunciou a empresa em comunicado.

Segundo explica, este aumento de tráfego foi suportado por um crescimento orgânico de 6,2%, tendo os efeitos de calendário contribuído com 0,5%.

No entanto, o facto de 2016 ter sido um ano bissexto e a indução de tráfego resultante da abertura do Túnel do Marão em Maio tiveram contributos positivos para a circulação de, respectivamente, 0,2% e 0,1%, sublinha a BCR, apontando assim para um crescimento da circulação nas suas auto-estradas para 7% em 2016.

"O actual enquadramento macroeconómico continua a traduzir-se numa melhoria sustentada do tráfego na rede viária da BCR, a qual mantém o processo de recuperação dos níveis de procura iniciado no final de 2013", afirma a concessionária.

Em 2016 a empresa realizou obras para melhoria dos níveis de serviço prestado, ao nível da segurança e conforto, num investimento total superior a 50 milhões de euros.

O resultado operacional (EBITDA) foi de 401,7 milhões de euros - o que representa um aumento de 7,5% ou 27,9 milhões de euros – face ao ano anterior.

A BCR salienta ainda que o investimento na rede concessionada foi destinado, na sua maioria, a obras de alargamento e de reposição de pavimentos. O valor dos alargamentos em curso na rede ascendeu a 18 milhões de euros, tendo ainda a empresa investido 27,7 milhões relativamente a grandes reparações.

No ano passado os proveitos operacionais totalizaram 527,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 6,1% face a 2015. As receitas de portagem atingiram os 515,3 milhões, o que significou um acréscimo de 7,1%, sustentado pelo aumento do tráfego e pela actualização das taxas de portagem em 0,24%.

O resultado líquido da BCR foi de 91,7 milhões de euros, 15,7% acima do que a empresa apresentou em 2015.

 

A 31 de Dezembro de 2016, a dívida bruta contabilística da BCR totalizava 2.201 milhões de euros, tendo aumentado 43 milhões em relação ao final do ano anterior, e a liquidez era de cerca de 118 milhões de euros.

(Notícia actualizada às 18:16 com mais informação)

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