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Trabalhadores dos CTT marcam greve e manifestação para 23 de Fevereiro

Os quatro sindicatos que convocaram a greve e a manifestação anunciaram as acções de luta em comunicado conjunto, no qual defendem a reversão da privatização dos CTT -- Correios de Portugal e um serviço postal universal de qualidade.

A recomendação para os CTT é de “comprar”, tendo em conta o potencial de subida de 27% face ao preço-alvo de 4,70 euros. O CaixaBI adianta que o balanço sólido e a capacidade para gerar “cash flow” representam “excelentes” indicadores para manter uma “política de dividendos generosa”.
24 de Janeiro de 2018 às 14:01
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Os trabalhadores do grupo CTT marcaram uma greve nacional e uma manifestação para 23 de Fevereiro, contra a redução de pessoal e o encerramento de postos de atendimento, e convidaram a população a juntar-se ao protesto, foi hoje divulgado.

 

Os quatro sindicatos que convocaram a greve e a manifestação anunciaram as acções de luta em comunicado conjunto, no qual defendem a reversão da privatização dos CTT -- Correios de Portugal e um serviço postal universal de qualidade.

 

No documento, os sindicatos contestam os despedimentos, o encerramento de estações de correio e a sobrecarga de trabalho dos carteiros.

 

"Os sindicatos subscritores deste comunicado, confrontados com a destruição da Rede Pública Postal e da qualidade de serviço pela CE [Comissão Executiva] dos CTT, decidiram continuar a luta", afirmaram o SNTCT, o Sindetelco, o Sincor e o SINTTAV.

 

Salientaram, a propósito, os contactos que tiveram com as populações, as reuniões com comissões de utentes e com autarquias, as audições com os grupos parlamentares, as audições nas comissões parlamentares de Trabalho e Economia e as reuniões com a ANACOM e ANMP.

 

E consideraram que, depois desses contactos, de plenários e de contactos com os trabalhadores do grupo a nível nacional e da greve de Dezembro se tornou claro que "os CTT têm que aumentar o número de trabalhadores, de giros e de estações actualmente existentes e não, como anunciaram, fechar estações e despedir trabalhadores".

 

"Assim, perante o autismo da CE da Empresa, o único caminho é o da exigência da Reversão Total da Privatização dos CTT, existindo já uma petição nesse sentido entregue na AR [Assembleia da República]. O Governo tem que assumir as suas responsabilidades no sentido de salvaguardar a Rede Pública Postal e para que o Serviço Postal Universal volte a ser prestado com qualidade às populações e empresas", defenderam os sindicatos.

 

No mesmo comunicado, os sindicatos representantes dos trabalhadores do grupo CTT exortam a população a participar na manifestação que vão promover em Lisboa, no dia da greve.

 

Os CTT confirmaram no dia 2 de Janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação (que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afectar 53 postos de trabalho), decisão que motivou críticas de autarquias e utentes.

 

A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respectivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".

 

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