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Top Atlântico estima facturar 5,2 milhões de euros no Brasil em 2002

A Top Atlântico, detida a 50% pelo Espírito Santo Finantial Group, disse que estima registar uma facturação «de cerca de 5,2 milhões de euros» no primeiro ano de actividade, disse Rui Horta, presidente da Top Atlântico, ao Negocios.pt.

24 de Junho de 2002 às 18:36
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A Top Atlântico, detida a 50% pelo Espírito Santo Finantial Group, disse que estima registar uma facturação «de cerca de 5,2 milhões de euros» no primeiro ano de actividade, disse Rui Horta, presidente da Top Atlântico, ao Negocios.pt.

Rui Horta afirmou que «estamos a desenvolver a possibilidade de fazermos uma joint-venture com o Grupo Accor no Brasil e integrarmos as nossas operações em grande força no mercado brasileiro, ainda em 2002».

A Top Atlântico está a operar no Brasil, com a TaBrasil há cerca de três meses.

A empresa detida em partes iguais pelo ESFG e por Rui Horta realizou «um investimento de 515,9 mil euros», afirmou o mesmo responsável.

O presidente da Top Atlântico reiterou que estima atingir um volume de negócio na ordem dos 425 milhões de euros, no conjunto das suas operações em Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e Brasil.

Quanto à internacionalização, o responsável reforçou que, «neste momento não temos intenção de expandir para mais nenhum país».

A TaBrasil, neste momento, focaliza a sua actividade no «incoming», ou seja, realizam viagens dos estrangeiros que pretendem viajar até ao Brasil e aí tencionam estar no Rio de Janeiro e no Nordeste.

Futuramente, a empresa tenciona iniciar o seu negócio no «out going», isto é, conduzir os brasileiros para os Estados Unidos e para a Europa e aí a Top Atlântico pretende situar-se em S. Paulo.

A empresa nacional de viagens irá avançar com uma proposta à Direcção Geral do Comércio e Concorrência (DGCC), com o objectivo de adquirir a Tagus, uma agência de viagens de baixos preços destinada ao mercado universitário.

Top Atlântico adquire 75% da Carlson Wagonlit Portugal

A Top Atlântico adquiriu 75% da Carlson Wagonlit Portugal, por «um valor desprezível, à luz das vantagens desta parceria», sendo que este negócio «é claramente uma aposta no futuro», referiu o presidente da empresa aos jornalistas.

Este negócio é visto como um alicerce para a actividade local da Top Atlântico, na área de viagens de negócios e lazer.

Hervé Gourio, presidente da Carlson Wagnlit mundial, disse aos jornalistas que a empresa, com este negócio «irá ter mais visibilidade e mais poder de negociação no mercado nacional».

A Carlson Wagonlit irá manter a sua marca e a sua actual estrutura operacional.

Rui Horta prevê que «daqui a cinco anos a Carlson Wangolit poderá ter entre 10 a 15 agências espalhadas por Portugal», reforçando que «vamos tentar crescer e consolidar esta empresa no mercado nacional».

«O Grupo Top Atlântico está sempre a ser confrontado com novos negócios e oportunidades e há negócios que ainda não temos e que gostaríamos de ter», reforçou.

O presidente da empresa coloca a hipótese de suprimir uma das marcas Top Tours ou Space, garantindo que a Carlson Wagonlit irá sempre permanecer.

Quanto à possibilidade da entrada de um novo accionista na estrutura do Grupo, Rui Horta afirmou que «já tivemos várias ofertas nacionais e internacionais, mas não estamos interessados em sermos vendidos».

O ESFG [ESFA] encerrou no dia 18 de Junho a subir 0,25% para os 16,36 euros.

Por Ana Pereira

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