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TMG ganha 39 milhões da Petrobras para voar no Brasil

A Heliportugal, maior operador aéreo nacional de helicópteros, ganhou um concurso da petrolífera brasileira Petrobras, no valor de 39 milhões de euros. A participada local da empresa do grupo TMG vai fazer 60 horas mensais de voo nos próximos cinco anos.

21 de Março de 2013 às 12:47
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A Helibarra, participada do grupo português Heliportugal, ganhou um concurso da Petrobras, no valor de 119 milhões de reais (39 milhões de euros).

 

A vencedora do concurso irá operar um Kamov propriedade da Heliportugal durante cinco anos, prevendo-se 60 horas por mês de voo de carga suspensa. Este contrato vai reforçar o peso das exportações da empresa do grupo TMG (Têxtil Manuel Gonçalves), que representaram em 2012 mais de metade do volume de negócios da Heliportugal.

 

A Heliportugal fechou 2012 com uma facturação de 41,5 milhões de euros, 54% dos quais foram gerados no exterior. O resultado antes de impostos atingiu os 1,2 milhões de euros. No último exercício, “o financiamento bancário desceu de 168,7 milhões de euros para 127,1 milhões, prevendo-se que no decorrer de 2013 volte a descer para um valor inferior a 100 milhões de euros”, garante a empresa, em comunicado.

 

“Depois de dificuldades resultantes de um processo mal sucedido de diversificação em 2008 para o negócio dos ‘business jets’, a empresa retomou o seu core ‘business’ que são os helicópteros e a sua recuperação financeira”, explicou Pedro Silveira, presidente da Heliportugal.

 

Silveira afirmou ainda que “os resultados poderiam ter sido ainda melhores no passado se a empresa não enfrentasse atrasos de pagamentos e indemnizações por parte do Estado, através da EMA, que superam 13 milhões de euros em facturas, para além de mais sete milhões de euros ligados ao processo de um B3 que está em arbitragem”.

 

A Heliportugal é o maior operador aéreo nacional de helicópteros, com um quadro fixo de 150 elementos de pessoal técnico (pilotos e mecânicos), e lidera o consórcio constituído também pelas empresas Helibravo, HTA e Inaer, concorrente ao polémico concurso público lançado pelo Governo e INEM para a “locação de 25 aeronaves complementares (helicópteros ligeiros) e aquisição dos respectivos serviços de manutenção e de operação”, que está em curso.

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