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Teixeira Pinto justifica quebra nos resultados com imparidades e impostos

Paulo Teixeira Pinto, presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP), justificou a quebra nos resultados semestrais com o aumento das dotações para as imparidades de crédito e também da carga fiscal. A OPA ao BPI penalizou as contas do banco em 6

24 de Julho de 2007 às 17:16
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Paulo Teixeira Pinto, presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP), justificou a quebra nos resultados semestrais com o aumento das dotações para as imparidades de crédito e também da carga fiscal. A OPA ao BPI penalizou as contas do banco em 65,5 milhões de euros.

O maior banco privado nacional terminou o primeiro semestre com resultados líquidos de 307,9 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 22,2% face ao período homólogo e que ficou aquém das estimativas dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios.

Na documento enviado à CMVM, de apresentação dos resultados, Paulo Teixeira Pinto salienta que "os resultados operacionais consolidados, antes de provisões, continuam a registar uma boa evolução", com um crescimento homólogo de 15%, "fruto do elevado crescimento do contributo das operações internacionais" que representaram "22% dos resultados operacionais do grupo, e do estrito controlo de custos em Portugal".

"No entanto, os resultados comparáveis antes de impostos registam um crescimento menor, cerca 9%, uma vez que se assistiu no segundo trimestre a um incremento das dotações para imparidades de crédito, sendo que os níveis agora observados se encontram dentro dos objectivos que indicámos ao mercado",

Além do aumento das dotações para as imparidades de crédito, Teixeira Pinto salienta também o facto do banco ter registado "ainda um aumento da carga fiscal, em linha com o que antecipava, o que naturalmente condicionou o crescimento dos resultados líquidos, mas que não afecta a rendibilidade subjacente do negócio".

A oferta pública de aquisição (OPA) ao Banco BPI é outro dos aspectos exaltados pelo CEO do BCP para os resultados apresentados. "No segundo trimestre verificou-se a conclusão do processo da OPA sobre o BPI, tendo sido registados os respectivos custos líquidos, no valor de 65,5 milhões de euros", conclui.

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