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"Teixeira Pinto devia fazer tudo para que não houvesse AG"

Jorge Jardim Gonçalves, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, considera que a actual divisão no seio do banco é "perfeitamente sanável". "Aquilo que acontece dentro do banco acontece em qualquer instituição e é resolvido dentro dos órgãos s

30 de Julho de 2007 às 10:05
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Jorge Jardim Gonçalves, presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS)do BCP, considera que a actual divisão no seio do banco é "perfeitamente sanável". "Aquilo que acontece dentro do banco acontece em qualquer instituição e é resolvido dentro dos órgãos sociais", diz o fundador do banco numa entrevista concedida do jornal "Público".

Uma semana antes da Assembleia Geral (AG) do BCP, Jardim Gonçalves, afirma que se estivesse no lugar de Paulo Teixeira Pinto, presidente-executivo do banco, "faria tudo para que a AG não se realizasse". "Esta AG pode não ter efeitos perversos perpétuos, mas pode ter alguns, e acho muito bem que o sistema actue, porque este é um tema do sistema", acrescenta Jardim Gonçalves.

O CGS considerou a AG "inoportuna" porque "os mandatos estão em curso e não existe nenhum facto que seja perturbador da vida do banco", justifica Jardim Gonçalves. No entanto, o fundador do banco considera que a actual divisão é "perfeitamente sanável".

Relativamente ao grupo de accionistas que apoia do actual CEO, Jardim Gonçalves acusa-os de não terem apresentado nenhum programa e de não explicarem quem vai ser o CFO (administrador responsável pela área financeira) e o COO (administrador responsável pelas operações).

Quanto à possibilidade do BCP e do BPI se juntarem amigavelmente, Jardim Gonçalves revela que é a favor "de alguma concentração no sector". "Qual? A máxima", acrescenta. Jardim Gonçalves não acredita que o BCP esteja, neste momento, mais vulnerável a uma investida hostil.

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