“Na sequência da conclusão da oferta pública de troca de acções lançada pela Teixeira Duarte, S.A. sobre as acções da Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A. (“TD-EC”), e atendendo à circunstância de o nível de aceitações da referida oferta não permitir o recurso aos mecanismos de aquisição e alienação potestativas (…) a Teixeira Duarte, S.A. informa que, tal como já constante nos documentos da referida oferta, se encontra presentemente a analisar a possibilidade de requerer à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a perda da qualidade de sociedade aberta da TD-EC, (…) e bem assim, a exclusão da negociação das acções representativas do capital social da TD-EC, com o código ISIN PTTDU0AM0007, no mercado regulamentado da Euronext Lisbon”, sublinha a construtora em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A Teixeira Duarte, S.A. recorda que a oferta “visava, entre outros aspectos, a aquisição pela Teixeira Duarte, S.A. da totalidade do capital social da TD-EC, e, em consequência, que a estrutura accionista daquela viesse a replicar a estrutura accionista da TD-EC, enquanto sociedade de topo do grupo empresarial com acções admitidas à negociação em mercado regulamentado”.


“Para concretização do referido objectivo, a Teixeira Duarte, S.A. equaciona – uma vez concluído o eventual processo de perda da qualidade de sociedade aberta da TD-EC e em caso de verificação dos demais requisitos legais – apresentar aos accionistas da TD-EC a competente oferta de aquisição tendente ao domínio total, nos termos previstos no artigo 490.º do Código das Sociedades Comerciais. Uma vez que, nos termos da referida disposição legal, a contrapartida pode ser constituída por dinheiro, acções ou obrigações, estão em análise as alternativas possíveis, em particular a de contrapartida equivalente à da oferta pública, ou seja, mediante entrega de acções.”, conclui a mesma fonte.