Na sequência da oferta pública de troca lançada sobre as acções representativas do seu capital social, e do requerimento da perda da qualidade de sociedade aberta da TD-EC feito à CMVM pela accionista Teixeira Duarte, no passado dia 30 de Agosto de 2010, a CMVM deliberou favoravelmente a perda de qualidade de sociedade aberta da TD-EC, informa a empresa em comunicado.

“Nos termos do artigo 29.º do Código dos Valores Mobiliários, a perda da qualidade de sociedade aberta é eficaz a partir da publicação da decisão favorável da CMVM, implicando tal declaração a imediata exclusão da negociação em mercado regulamentado das acções da sociedade e dos valores mobiliários que dão direito à sua subscrição ou aquisição, e ficando vedada a readmissão no prazo de um ano”, sublinha o documento

Segundo informação apurada junto da Teixeira Duarte (empresa que já está cotada), esta continua a equacionar apresentar aos demais accionistas da TD-EC a competente oferta de aquisição tendente ao domínio total da empresa, diz o comunicado.

“Uma vez que, nos termos da referida disposição legal, a contrapartida pode ser constituída por dinheiro, acções ou obrigações, continuam em análise as alternativas possíveis, em particular a de contrapartida equivalente à da oferta pública, ou seja, mediante entrega de acções”, conclui o documento.

Recorde-se que em Agosto passado os investidores nacionais conheceram uma nova Teixeira Duarte em bolsa. No seguimento da operação pública de troca realizada pela empresa, as acções da Teixeira Duarte SA começaram a negociar em simultâneo com os títulos da construtora.

O objectivo da operação foi abrir espaço para tirar a Teixeira Duarte - EC do mercado, substituindo-a pela casa-mãe. Na prática, os investidores passam a investir numa companhia com exposição a mais sectores de actividade.

O programa de reestruturação do grupo Teixeira Duarte deu lugar a uma situação de coexistência em bolsa de duas empresas.