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Têxteis e medicamentos lideram "num País onde o crime compensa"

Feiras e lojas de ruas. Que mal tem comprar aqueles óculos escuros mais baratos? A marca não é verdadeira? E então? Os tempos são de crise. Gasto menos dinheiro e até ajudo os vendedores, que devem precisar bem mais do que as "grifes" internacionais. O pensamento do "cidadão comum" é reproduzido por Gonçalo da Cunha Ferreira, advogado da Garrigues.

25 de Maio de 2009 às 00:01
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Feiras e lojas de ruas. Que mal tem comprar aqueles óculos escuros mais baratos? A marca não é verdadeira? E então? Os tempos são de crise. Gasto menos dinheiro e até ajudo os vendedores, que devem precisar bem mais do que as "grifes" internacionais. O pensamento do "cidadão comum" é reproduzido por Gonçalo da Cunha Ferreira, advogado da Garrigues.

O especialista em propriedade intelectual levanta a voz contra aquilo que tem sido percepcionado como "um crime menor". Em Portugal, têxteis e medicamentos lideram as mercadorias contrafeitas.

"A verdade é que a contrafacção alimenta o crime organizado, que deslocou a sua actividade do tráfico de droga ou de armas para uma área em que a sanção penal prevista é mais benevolente", adverte César Bessa Monteiro, presidente da Associação Portuguesa dos Consultores em Propriedade Industrial (ACPI). "As sanções e as coimas são leves se comparadas com as do crime de tráfico de droga", salienta Gonçalo da Cunha Ferreira.

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