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Tarifas eléctricas sobem menos para domésticos e mais para industriais

A Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) reviu em baixa a subida das tarifas eléctricas para os consumidores de baixa tensão (domésticos) no continente em 2006.

06 de Dezembro de 2005 às 21:16
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A Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) reviu em baixa a subida das tarifas eléctricas para os consumidores de baixa tensão (domésticos) no continente em 2006.

As tarifas definitivas, fixadas esta semana após parecer do Conselho Tarifário, apontam para uma subida de 2,3% para este segmento, que representa quase seis milhões de consumidores.

Esta revisão em baixa tem contudo custos para os clientes industriais, cujas tarifas para 2006 vão aumentar mais que o inicialmente proposto.

Na proposta inicial, apresentada em Outubro, a ERSE propunha um aumento destas tarifas de 2,9%, que correspondia ao tecto do índice de preços implícito ao consumidor previsto para o próximo ano.

Mas a inflação prevista, que serve de limite à subida dos preços da electricidade para os clientes domésticos foi entretanto revista em baixa.

Como consequência, o aumento médio de todas as tarifas eléctricas em 2006 ficará nos 5,1%, contra uma subida média inicialmente proposta de 5,6%.

Para os clientes industriais de muita alta tensão, a subida passa de 15,8% (cerca de 5% em termos reais), para 16,3%.

Também os aumentos para a alta e média tensão (que representavam na proposta inicial uma subida real de 9% e 9,8%, respectivamente) são agravados de 15,8% para 16,3%. Já a tarifa para baixa tensão especial vai subir menos, 14,9%, contra 15,4%.

O limite ao aumento da electricidade em 2006 vai ter como consequência a criação de um défice tarifário da ordem dos 421 milhões de euros que terá de ser recuperado nas tarifas eléctricas dos próximos anos.

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