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TAP regista prejuízos de 9,9 milhões em 2005 (act.)

A TAP registou prejuízos de 9,9 milhões de euros em 2005, contra lucros de 8,6 milhões de euros em 2004. O desvio no custo com os combustíveis foi o principal factor apontado pela administração da empresa, em conferência de imprensa, para explicar o regre

03 de Abril de 2006 às 13:35
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A TAP registou prejuízos de 9,9 milhões de euros em 2005, contra lucros de 8,6 milhões de euros em 2004. O desvio no custo com os combustíveis foi o principal factor apontado pela administração da empresa, em conferência de imprensa, para explicar o regresso aos prejuízos no ano passado.

Apesar de uma factura com os combustíveis que subiu 87 milhões de euros em relação ao ano anterior, dos quais 83 milhões se devem unicamente ao aumento do preço, o resultado operacional da transportadora, embora negativo, melhorou ligeiramente face a 2004, tendo-se cifrado em 9,5 milhões de euros, contra uma perda operacional de 10,6 milhões em 2004.

Os proveitos operacionais cresceram 9,9%, para 1.359 milhões de euros. Os custos de exploração subiram 10,8%, para 1.237 milhões de euros. No entanto, sem o peso do combustível, esta rubrica subiu apenas 3,8% no ano passado, enquanto que a operação do transporte aéreo cresceu 5,3%.

Entre 2000 e 2005, o número de efectivos caiu 9%.

Para 2006, há expectativa de regressos aos lucros, mas ainda sem números definitivos. A TAP conta aumentar a oferta em 6% a 7% e espera uma subida da receita de 11%.

A TAP tem um programa de protecção contra o preço do combustível que cobre actualmente 40% do consumo no primeiro semestre. O objectivo é aumentar essa percentagem no segundo semestre.

Concorrer com as «low cost» pelo preço e oferta

A par com os combustíveis, o presidente do conselho de administração, Pinto Barbosa, referiu a intensificação da concorrência das «low-cost» como um factor que marcou a actividade em 2005.

Existem actualmente 12 companhias de baixo custo a operar a partir do aeroporto de Lisboa, das quais oito concorrem directamente com a TAP. No Porto, há quatro «low-cost» das quais duas concorrem directamente.

Segundo Fernando Pinto, a TAP tem feito um grande esforço para se tornar mais competitiva, ao nível da oferta, mas também do preço. «Hoje, a TAP é muito competitiva», disse, apelando aos passageiros que antes de comprarem uma passagem em «low cost» comparem com o preço da TAP.

A descida das tarifas e o aumento das vendas por Internet são as armas da TAP que conta também com uma rede de ofertas a nível mundial e o programa de fidelização de clientes como argumentos para concorrer com as «low-cost».

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