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TAP pondera baixar preço dos bilhetes devido à queda do petróleo
A transportadora aérea nacional deverá manter a taxa de combustível enquanto as concorrentes europeias não tomarem uma iniciativa contrária, escrevem o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.
A TAP não coloca de parte a possibilidade de reduzir os preços dos bilhetes tendo em conta a forte descida do preço do petróleo. A posição é noticiada pelo Diário de Notícias e Jornal de Notícias desta quarta-feira, 28 de Janeiro.
A taxa de combustível é um dos elementos integrados nas tarifas aéreas. Algumas companhias internacionais – como a Qatar Airways ou a Virgin Atlantic – já optaram por retirar este encargo.
Ainda assim, a transportadora aérea nacional deverá manter a taxa enquanto as concorrentes europeias não tomarem uma iniciativa contrária. "Normalmente são as grandes europeias que apontam as tendências dos nossos mercados. Estamos, naturalmente, atentos", afirmou o porta-voz da empresa aos diários.
A companhia liderada por Fernando Pinto cobra, em média, 165 euros de taxa de combustível nas rotas de longo curso e 42 euros nos de médio curso. O valor foi fixado quando o petróleo negociava nos 100 dólares o barril. Esta terça-feira, 28 de Janeiro, o "brent" estava a negociar nos 47,7 dólares.
Também esta semana, a TAP optou por condicionar a venda de bilhetes em Angola. A decisão acaba por representar uma forma dea empresa se salvaguardar das crescentes limitações impostas às exportações de capitais e da escassez de divisas estrangeiras em Angola.