Notícia
TAP desconhece medida do Governo de redução salarial
O Governo já anunciou que a redução salarial anunciada abrange quer o sector público administrativo, como o sector público empresarial, ou seja, também a TAP. Contudo, o Negócios sabe que a empresa ainda não tomou conhecimento oficialmente desta decisão política.
07 de Outubro de 2010 às 19:20
A TAP, contactada pelo Negócios, não quis fazer quaisquer comentários sobre a matéria.
O "Público" noticiou hoje, citando fonte oficial das Finanças, que os cortes salariais entre 3,5 e 10%, anunciados pelo Governo, estendem-se a todo o sector público empresarial.
Já os sindicatos dos diferentes grupos de trabalhadores, contactados pelo Negócios, dizem não ter tido conhecimento da medida, a informação que sabem é apenas pela comunicação social.
João Simão, dirigente sindical do SITAVA- Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, contactado não quis fazer comentários, até ter conhecer as medidas concretas.
Esta foi a mesma posição do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que se escusou a tomar qualquer posição.
André Teives, dirigente sindicato do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, disse ao Negócios que interpelou a empresa e o Governo, mas não obteve quaisquer respostas.
Quanto aos movimentos de luta, o dirigente sindical referiu que todos os cenários são possíveis, “inclusive aderir à greve geral de 24 de Novembro”.
Cristina Vigon, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, referiu que ainda não tomou conhecimento oficial desta medida política, “mas a acontecer é inaceitável, suspender o Acordo Empresa é suspender a democracia”.
A responsável também admite recorrer à greve, caso seja aplicada a redução salarial.
O ministério das Finanças, contactado pelo Negócios, mostrou-se indisponível, até ao momento, para prestar quaisquer esclarecimentos.
O "Público" noticiou hoje, citando fonte oficial das Finanças, que os cortes salariais entre 3,5 e 10%, anunciados pelo Governo, estendem-se a todo o sector público empresarial.
João Simão, dirigente sindical do SITAVA- Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, contactado não quis fazer comentários, até ter conhecer as medidas concretas.
Esta foi a mesma posição do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que se escusou a tomar qualquer posição.
André Teives, dirigente sindicato do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos, disse ao Negócios que interpelou a empresa e o Governo, mas não obteve quaisquer respostas.
Quanto aos movimentos de luta, o dirigente sindical referiu que todos os cenários são possíveis, “inclusive aderir à greve geral de 24 de Novembro”.
Cristina Vigon, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, referiu que ainda não tomou conhecimento oficial desta medida política, “mas a acontecer é inaceitável, suspender o Acordo Empresa é suspender a democracia”.
A responsável também admite recorrer à greve, caso seja aplicada a redução salarial.
O ministério das Finanças, contactado pelo Negócios, mostrou-se indisponível, até ao momento, para prestar quaisquer esclarecimentos.