Notícia
Subida de juros nos depósitos? BPI diz que decisão será tomada "a seu tempo"
As taxas de juro de referência do BCE estão a subir, mas ainda não estão a ser repercutidas nos depósitos dos clientes. O presidente do BPI remete a decisão para mais tarde, "se for conveniente".
João Pedro Oliveira e Costa afirma que a evolução dos juros concedidos aos clientes pelos depósitos, "normalmente, é desfasada do crédito" e que, por isso, ainda não foi tomada a decisão de dar maiores bonificações pelo dinheiro que os clientes têm depositado no banco.
"Acredito que mantendo-se a evolução das taxas de juro que se está a verificar, a seu tempo, se isso for encarado como uma situação conveniente, a remuneração acabará por acontecer, mas ainda não há nenhuma decisão tomada", afirmou João Pedro Oliveira e Costa em conferência de imprensa de apresentação de resultados, em que o BPI revelou ter lucrado 284 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
O presidente executivo do BPI recorda ainda que os juros estiveram negativos durante "um período significativo", sem que os bancos pudessem repercuti-los nos clientes, mas garante que a ausência de uma subida para os clientes neste momento "não é uma compensação" face a esse período.
Lucros sobem 7% até setembro
O BPI apresentou um resultado líquido positivo de 286 milhões de euros de janeiro a setembro, uma subida de 18% face ao mesmo período do ano passado, indicou o banco em conferência de imprensa.
"A atividade em Portugal contribuiu com 159 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 25% face ao período homólogo de 2021", revela ainda.
A carteira de crédito aumenta 1,8 mil milhões de euros, ou seja, mais 7%. O crédito à habitação sobe ainda mais, 10% nos primeiros nove meses do ano, para 14 mil milhões de euros, e a contratação de crédito hipotecário cresceu 24% face ao período homólogo, embora seja notado "claramente um abrandamento no terceiro trimestre", afirma João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI. Já no caso dos empréstimos a empresas, houve um crescimento homólogo de 4%, para 10,9 mil milhões de euros.
Nos depósitos, há um aumento de 8%, para 30,4 mil milhões de euros, representando 71% do ativo.
"Acredito que mantendo-se a evolução das taxas de juro que se está a verificar, a seu tempo, se isso for encarado como uma situação conveniente, a remuneração acabará por acontecer, mas ainda não há nenhuma decisão tomada", afirmou João Pedro Oliveira e Costa em conferência de imprensa de apresentação de resultados, em que o BPI revelou ter lucrado 284 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Lucros sobem 7% até setembro
O BPI apresentou um resultado líquido positivo de 286 milhões de euros de janeiro a setembro, uma subida de 18% face ao mesmo período do ano passado, indicou o banco em conferência de imprensa.
"A atividade em Portugal contribuiu com 159 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 25% face ao período homólogo de 2021", revela ainda.
A carteira de crédito aumenta 1,8 mil milhões de euros, ou seja, mais 7%. O crédito à habitação sobe ainda mais, 10% nos primeiros nove meses do ano, para 14 mil milhões de euros, e a contratação de crédito hipotecário cresceu 24% face ao período homólogo, embora seja notado "claramente um abrandamento no terceiro trimestre", afirma João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI. Já no caso dos empréstimos a empresas, houve um crescimento homólogo de 4%, para 10,9 mil milhões de euros.
Nos depósitos, há um aumento de 8%, para 30,4 mil milhões de euros, representando 71% do ativo.