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Crédito à habitação. BPI promete cumprir novas regras e "faz trabalho de casa"

O presidente do BPI prefere não dar opinião sobre as novas regras para o crédito à habitação, porque "a decisão está tomada". O que interessa "é executar", porque "começar é de muitos, acabar é de poucos".

João Pedro Oliveira e Costa é o presidente executivo do BPI.
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O presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, diz perceber que "o momento é muito delicado" e garante que os responsáveis do banco estão "bastante sensíveis a tudo o que está a surgir". Por isso, sobre as novas regras de crédito à habitação, deixa a promessa: "Vamos colaborar, vamos cumprir a lei, seremos responsáveis, e já estamos a fazer o trabalho de casa", disse o CEO em conferência de imprensa.

Neste momento, o banco passou a ter "monitorização de crédito, não só da capacidade dos clientes pagarem, mas também da composição da carteira ao longo do tempo". Além disso, está a "identificar clientes em maior dificuldade".

Questionado se os clientes que pedirem a renegociação do crédito vão ficar "marcados" pelo banco face a futuras operações, João Pedro Oliveira e Costa diz que a palavra "marcado é muito forte", deixando a garantia: "Se os clientes vão ficar estigmatizados? Não", responde o CEO, embora ressalve que também "não se pode encaminhar as pessoas para uma situação pior do que aquela em que ja estava". Ou seja, se um cliente renegociar um crédito, o gestor espera que não lhe seja oferecida a possibilidade de outro empréstimo. "Não vamos gerar outro problema ao lado".

As novas regras do Governo implicam que os clientes devem avançar para a renegociação do crédito à habitação quando houver um agravamento da taxa de esforço de cinco pontos percentuais ou se essa taxa atingir 36%.

Questionado sobre que opinião tem relativamente a essas regras, João Pedro Oliveira e Costa considera que não é o momento para essa discussão: "A decisão está tomada", respondeu. "Começar é de muitos, acabar é de poucos. O que interessa é executar", disse o CEO, para quem é necessário, como no tempo agudo da pandemia, "muito mais união" relativamente a temas chave. "Não é o momento de abrir o livro e de discutir o assunto. A decisão está tomada, é executar", repetiu.
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