A cisão ou o "spin-off" da PT Multimédia (PTM) foi uma das promessas que Granadeiro fez aos accionistas da PT_caso chumbassem a OPA e é uma operação que promete mexer com o mercado nos próximos meses.

De acordo com Henrique Granadeiro, esta operação irá "não só afastar de uma vez a falsa questão da reduzida concorrência no fixo", mas também entregar aos actuais accionistas da PT "um valioso activo".

A questão da concorrência – até agora a PT e a PTM procuravam não canibalizar o negócio uma à outra – poderá esbarrar em interesses financeiros já que, tal como está montado o "spin off", os actuais maiores accionistas da operadora de telecomunicações também serão os maiores accionistas da PTM.

Tal como está no presente, a maior parte do capital da PTM (58,43%) está nas mãos da PT, que controla ainda mais cerca de 10% que estão parqueados no Barclays, no âmbito de dois contractos de "equity swap". Seguem-se o BES e o BPI com uma fatia de 7,63% e 2,72%, cada.