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Sonangol e Galp vão reforçar parceria na distribuição de combustível

A empresa pública de combustíveis angolana Sonangol e a portuguesa Galp estão a estudar o reforço da parceria para abrir mais postos de abastecimento de combustível em Angola e conseguir uma cobertura nacional, afirmou hoje Américo Amorim.

13 de Abril de 2007 às 09:13
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A empresa pública de combustíveis angolana Sonangol e a portuguesa Galp estão a estudar o reforço da parceria para abrir mais postos de abastecimento de combustível em Angola e conseguir uma cobertura nacional, afirmou hoje Américo Amorim.

"Está neste momento em estudo e, eventualmente, na próxima semana, os dois presidentes, da Sonangol e da Galp, concretizarão uma inflexão na nossa "joint-venture", impondo uma nova solução accionista e, consequentemente, uma nova dinâmica, para podermos abrir muito mais rapidamente postos de abastecimento em Angola e conseguirmos a cobertura do país", afirmou o presidente do Grupo Amorim, parceiro da Galp, segundo a agência Lusa.

Américo Amorim, que se deslocou a Angola para participar na assembleia-geral do Banco Internacional de Crédito (BIC), fez estas declarações no Sumbe, capital da província do Cuanza Sul, onde o seu banco abriu esta semana mais uma agência.

"A parceria com a Sonangol é para se reforçar. Colocámos a Galp no mercado de capitais, as coisas evoluíram bem, não há nada a fazer contra. Neste momento, há uma aposta forte da Galp no mercado angolano, temos uma ligação na distribuição que hoje é um factor crítico em Angola", explicou o empresário português.

"Sentimos que é preciso mais, bastante mais, e também é preciso melhorar a qualidade. Se andar nos centros urbanos como Luanda, apercebe-se da dificuldade e do tempo de espera que é preciso para meter gasolina".

Contente com os resultados atingidos pelo BIC, a instituição bancária que mais cresceu em Angola desde a sua criação em meados de 2005, Américo Amorim expressou "o desejo de prosseguimento no sentido estabelecido em 2005 [na altura da criação do banco], mantendo a mesma linha de abertura de agências, estabelecendo uma cobertura nacional" de Angola.

Sem relações históricas a Angola e tendo começado a investir mais recentemente neste país Africano, o presidente do Grupo Amorim considera que "apesar de haver receptividade para outros negócios", as coisas têm de ser medidas, "não pode ser de um dia para o outro".

"Talvez daqui a dois, três anos possamos ser mais concretos", acrescentou.

Mostrando-se "sempre aberto a estabelecer parcerias com as pessoas de Angola", Américo Amorim reconheceu que o investimento no sector imobiliário está nos seus horizontes, com "a construção de apartamentos e escritórios".

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