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Sócrates nega ter planeado privatizar Águas de Portugal

Líder do PS diz que se quisesse fazê-lo, já o teria feito enquanto primeiro-ministro.

19 de Maio de 2011 às 11:13
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“Se eu quisesse privatizar a Águas de Portugal, ao fim de seis anos como primeiro-ministro já o tinha feito. Quem quer isso é o PSD, eu estou contra e acho que isso é uma aventura”, declarou José Sócrates na na conferência do Diário Económico quando questionado sobre a notícia do jornal “Público”.

Segundo aquele jornal, o actual primeiro-ministro planeou a entrada de capitais privados na Águas de Portugal em 2000, quando era ministro do Ambiente no governo de António Guterres.

Recorde-se que, na pré-campanha eleitoral, José Sócrates classificou a privatização parcial da Águas de Portugal (AdP), prevista no programa eleitoral do PSD, como uma “aventura irresponsável”. Mas hoje o “Público” revela que, nos documentos confidenciais a que teve acesso, Sócrates e Mário Lino prepararam a privatização da empresa em 2000.

Com efeito, quando o actual líder do PS tutelava a pasta do Ambiente, em 2000 e 2001, debateu e preparou a privatização das águas, avança o jornal.

“A administração da empresa, na altura liderada por Mário Lino, programou em 2000, sempre em articulação com José Sócrates, a entrada de privados no capital da holding que controla o sector. A estratégia definida assentava, numa primeira fase, na venda de uma fatia do capital da AdP, até 30%, à EDP, que posteriormente a venderia ao gigante inglês do sector, a companhia privada Thames Water. Numa segunda fase, previa-se a abertura, em bolsa, do capital da AdP a investidores privados”, conta o “Público”, citando o memorando confidencial a que teve acesso.

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