Notícia
Slim volta a investir para salvar "New York Times"
O milionário mexicano Carlos Slim vai voltar a investir na New York Times Company, dona do jornal americano com o mesmo nome, depois de ter comprado 6,4% da empresa por 97,3 milhões de euros em Setembro.
20 de Janeiro de 2009 às 10:25
O milionário mexicano Carlos Slim vai voltar a investir na New York Times Company, dona do jornal americano com o mesmo nome, depois de ter comprado 6,4% da empresa por 97,3 milhões de euros em Setembro.
Segundo a imprensa internacional, que cita fontes, o segundo homem mais rico do mundo está prestes a investir 190 milhões de euros para ajudar a empresa que enfrenta dificuldades financeiras.
Para o negócio se concretizar, falta ainda a aprovação do conselho de administração da empresa, cuja decisão deverá ser divulgada ao mercado hoje. No entanto, o próprio jornal "The New York Times", dando conta do interesse do multimilionário mexicano, cita fontes próximas do processo que salientam que o negócio não está totalmente garantido, sendo mesmo possível que não se chegue a realizar.
A empresa está a braços com uma grave queda de receitas publicitárias, ao mesmo tempo que vê aproximar-se o seu "deadline" para o pagamento de uma dívida de 863 milhões de euros. A empresa já colocou à venda as acções que detinha da equipa de baseball Boston Red Sox e pediu um empréstimo de 171 milhões de euros, dando como garantia o edifício-sede da empresa.
A confirmar-se o negócio, Slim irá investir 190 milhões de euros em forma de empréstimo que, dentro de 10 anos, se pode transformar em acções. Contudo, estas acções terão direito a um dividendo anual de mais 10% sobre o investido. O multimilionário não deverá ser representado na administração, nem tão pouco as suas acções terão direitos de voto especiais, tal como detém a família Sulzberg, que controla a empresa com 19% do capital. Contudo, se Carlos Slim exercer as suas garantias poderá tornar-se no maior accionista da The New York Times Company, detendo cerca de um terço das acções comuns da empresa.
Alguns analistas defendem que o interesse de Slim na The New York Times Company é meramente financeiro e que dificilmente o magnata forçará a família Sulzberger a fazer grandes mudanças.
O mexicano, recorde-se, detém 2,52% da Portugal Telecom.
Segundo a imprensa internacional, que cita fontes, o segundo homem mais rico do mundo está prestes a investir 190 milhões de euros para ajudar a empresa que enfrenta dificuldades financeiras.
A empresa está a braços com uma grave queda de receitas publicitárias, ao mesmo tempo que vê aproximar-se o seu "deadline" para o pagamento de uma dívida de 863 milhões de euros. A empresa já colocou à venda as acções que detinha da equipa de baseball Boston Red Sox e pediu um empréstimo de 171 milhões de euros, dando como garantia o edifício-sede da empresa.
A confirmar-se o negócio, Slim irá investir 190 milhões de euros em forma de empréstimo que, dentro de 10 anos, se pode transformar em acções. Contudo, estas acções terão direito a um dividendo anual de mais 10% sobre o investido. O multimilionário não deverá ser representado na administração, nem tão pouco as suas acções terão direitos de voto especiais, tal como detém a família Sulzberg, que controla a empresa com 19% do capital. Contudo, se Carlos Slim exercer as suas garantias poderá tornar-se no maior accionista da The New York Times Company, detendo cerca de um terço das acções comuns da empresa.
Alguns analistas defendem que o interesse de Slim na The New York Times Company é meramente financeiro e que dificilmente o magnata forçará a família Sulzberger a fazer grandes mudanças.
O mexicano, recorde-se, detém 2,52% da Portugal Telecom.