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Sindicato dos CTT prevê "forte adesão" à greve antes do Natal

A greve nos CTT, agendada para quinta e sexta-feira, visa melhores condições de trabalho e salvaguarda de empregos.

A recomendação para os CTT é de “comprar”, tendo em conta o potencial de subida de 27% face ao preço-alvo de 4,70 euros. O CaixaBI adianta que o balanço sólido e a capacidade para gerar “cash flow” representam “excelentes” indicadores para manter uma “política de dividendos generosa”.
20 de Dezembro de 2017 às 11:11
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Os trabalhadores dos CTT vão estar em greve na quinta e na sexta-feira por melhores condições de trabalho e pela manutenção dos empregos, numa altura em que foi anunciada a redução de 800 postos de trabalho.

 

Fernando Ambrioso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, filiado na CGTP, disse à agência Lusa que "a paralisação deverá ter uma forte adesão, tendo em conta a mobilização demonstrada pelos trabalhadores nos locais de trabalho".

 

O sindicalista prevê que a correspondência fique por distribuir nos dois dias da greve.

 

"Mas a população vai notar sobretudo os efeitos na distribuição do correio azul, dado que o correio normal já está a ser distribuído com muito atraso", disse.  

 

Fernando Ambrioso salientou que a redução de pessoal nos CTT tem levado à sobrecarga dos restantes trabalhadores e à degradação do serviço prestado.

 

"Por isso, um dos objectivos desta greve era pôr a população a discutir o que se pretende deste serviço e isso já foi conseguido", afirmou o sindicalista.

 

A paralisação foi também convocada pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), filiado na UGT, e pelo SINQUADROS - Sindicato de Quadros das Comunicações. 

 

Na prática, a greve de dois dias começa ainda hoje à noite dado que vários grupos de trabalhadores do centro de tratamento de correio de Cabo Ruivo, em Lisboa, iniciam o seu turno às 22:00 e às 23:00.

 

Os secretários gerais das duas centrais sindicais, CGTP e UGT, Arménio Carlos e Carlos Silva, respetivamente, vão estar junto dos trabalhadores de Cabo Ruivo no início da paralisação. 

 

Na terça-feira os CTT divulgaram um plano de reestruturação que prevê a redução de cerca de 800 postos de trabalho nas operações da empresa ao longo de três anos, devido à queda do tráfego do correio.

 

Os CTT empregam 6.700 pessoas.

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