O embargo da construção do maior centro comercial do país, o Dolce Vita Tejo na Amadora, foi ontem levantado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, mas mantém-se numa parcela de terreno que "afecta a faixa de protecção" do Rio da Costa e que está classificada como Reserva Ecológica Nacional (REN), revela hoje o jornal "Público".

A CCDR embargou no passado dia 8 a construção daquele espaço comercial da Amorim Imobiliária e do grupo Auchan, que implica um investimento de 200 milhões de euros, por falta de licença para a realização dos trabalhos que este último "vinha desenvolvendo em área do domínio hídrico público da REN".

A Câmara Municipal da Amadora e o promotor vão ter agora de apresentar propostas alternativas à CCDR no sentido de convencer a autoridade a levantar o restante embargo.

O presidente do conselho executivo da Amorim Imobiliária, Rui Alegre, já veio garantir que "este ligeiro atraso não afectará a data de inauguração prevista", no decurso de 2008.

A Amorim Imobiliária foi vendida na totalidade por Américo Amorim ao grupo Inmobiliaria Chamartín em Outubro de 2006.