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SEC e justiça italiana investigam bancos da Parmalat
A SEC (Securities and Exchange Commission) e a justiça italiana apertaram as investigações aos bancos que mantêm relações com a Parmalat e que financiaram, nos últimos anos, a expansão da empresa.
A SEC (Securities and Exchange Commission) e a justiça italiana apertaram as investigações aos bancos que mantêm relações com a Parmalat e que financiaram, nos últimos anos, a expansão da empresa.
Um inspector do regulador norte-americano, citado pela imprensa italiana, afirmou que as autoridades estão a investigar a forma como o Bank of America e outros bancos venderam milhares de milhões de euros em obrigações da Parmalat.
"Precisamos de perceber se estes bancos actuaram de forma negligente, imprudente ou outra", disse Lawrence West, director da SEC. Também o Santander Central Hispano e o Deutsche Bank poderão estar envolvidos em operações menos transparentes relacionadas com o "escândalo" da Parmalat, cuja falência foi decretada a 27 de Dezembro.
O diário "Il Sole 24 Ore" noticiou ontem que os investigadores procuram o rasto a cerca de 250 milhões de euros, que deveriam encontrar-se em Malta, depois de terem passado por uma filial do Santander nas ilhas Caimão.
Uma semana após a detenção do presidente da Parmalat, Calisto Tanzi, a rede de sociedades instrumentais e unidades "off-shore" utilizadas pela Parmalat é cada vez mais complexa. A equipa de gestores liderada pelo especialista em recuperação de empresas, Enrico Bondi, prepara-se, hoje, para pedir aos principais bancos credores – Capitalia, Intesa e San Paolo – entre 50 a 100 milhões de euros para conseguir manter as fábricas em funcionamento.