Notícia
Sánchez diz que UE deve reconsiderar taxas sobre carros elétricos chineses
Sánchez insistiu na necessidade de "tentar encontrar uma solução, um meio termo entre a China e Comissão Europeia".
11 de Setembro de 2024 às 07:54
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse esta quarta-feira que a Comissão Europeia e os países membros da União Europeia devem reconsiderar a posição em relação às taxas sobre veículos elétricos chineses.
"Precisamos todos de reconsiderar, todos juntos, não apenas os estados-membros, mas também a Comissão, a nossa decisão. Não precisamos de uma guerra comercial, precisamos de construir pontes entre a União Europeia e a China", afirmou Sánchez, em Kunshan, na China, numa conferência de imprensa no final de uma viagem de vários dias ao país asiático.
Sánchez insistiu na necessidade de "tentar encontrar uma solução, um meio termo entre a China e Comissão Europeia".
"Estamos a reconsiderar a nossa posição", afirmou.
O primeiro-ministro espanhol considerou os veículos elétricos chineses "francamente avançados" e disse que as grandes marcas europeias têm "muito a aprender com as tecnologias e avanços das marcas chinesas".
Sánchez mostrou-se convencido de que será possível alcançar uma solução negociada que contribua para melhorar a relação comercial entre a China e a União Europeia e agradeceu a "atitude construtiva" das autoridades chinesas.
Em agosto passado, a Comissão Europeia reviu as taxas à importação de veículos elétricos chineses, justificando que os apoios estatais que recebem os fabricantes da China criam concorrência desleal.
Em resposta, a China anunciou uma investigação por concorrência desleal a produtos lácteos e à carne de porco importada dos países da União Europeia, o que afeta em especial França, Itália, Dinamarca, Países Baixos e Espanha.
As exportações de carne de porco da União Europeia ascenderam a 2,5 mil milhões de euros no ano passado. Quase metade do total veio de Espanha.
Durante esta deslocação à China, Sánchez reuniu-se com executivos das empresas chinesas de veículos elétricos SAIC, Chery e Hunan Yuneng, visando atrair novos investimentos em Espanha num setor em que a China está na dianteira.
No arranque da visita, reuniu-se também com o Presidente da China, Xi Jinping, num encontro em que defendeu uma "ordem comercial equitativa" e disse que Espanha quer promover relações "mais próximas, ricas e equilibradas" entre a União Europeia e a China.
"Espanha quer trabalhar de maneira construtiva para que as relações entre ambas as regiões sejam mais próximas, mais ricas e mais equilibradas", disse Sánchez a Xi Jinping, em Pequim, na segunda-feira.
Para Sánchez, num contexto geopolítico e económico mundial cada vez mais complexo, a China e a UE devem trabalhar com o objetivo de superar diferenças através da negociação, com espírito de diálogo e colaboração e dentro de contextos multilaterais.
"Acima de tudo, devemos procurar soluções que sejam benéficas para todas as partes, e esse é o compromisso e o desejo de Espanha", afirmou o líder do Governo espanhol, no encontro com Xi Jinping.
"Precisamos todos de reconsiderar, todos juntos, não apenas os estados-membros, mas também a Comissão, a nossa decisão. Não precisamos de uma guerra comercial, precisamos de construir pontes entre a União Europeia e a China", afirmou Sánchez, em Kunshan, na China, numa conferência de imprensa no final de uma viagem de vários dias ao país asiático.
"Estamos a reconsiderar a nossa posição", afirmou.
O primeiro-ministro espanhol considerou os veículos elétricos chineses "francamente avançados" e disse que as grandes marcas europeias têm "muito a aprender com as tecnologias e avanços das marcas chinesas".
Sánchez mostrou-se convencido de que será possível alcançar uma solução negociada que contribua para melhorar a relação comercial entre a China e a União Europeia e agradeceu a "atitude construtiva" das autoridades chinesas.
Em agosto passado, a Comissão Europeia reviu as taxas à importação de veículos elétricos chineses, justificando que os apoios estatais que recebem os fabricantes da China criam concorrência desleal.
Em resposta, a China anunciou uma investigação por concorrência desleal a produtos lácteos e à carne de porco importada dos países da União Europeia, o que afeta em especial França, Itália, Dinamarca, Países Baixos e Espanha.
As exportações de carne de porco da União Europeia ascenderam a 2,5 mil milhões de euros no ano passado. Quase metade do total veio de Espanha.
Durante esta deslocação à China, Sánchez reuniu-se com executivos das empresas chinesas de veículos elétricos SAIC, Chery e Hunan Yuneng, visando atrair novos investimentos em Espanha num setor em que a China está na dianteira.
No arranque da visita, reuniu-se também com o Presidente da China, Xi Jinping, num encontro em que defendeu uma "ordem comercial equitativa" e disse que Espanha quer promover relações "mais próximas, ricas e equilibradas" entre a União Europeia e a China.
"Espanha quer trabalhar de maneira construtiva para que as relações entre ambas as regiões sejam mais próximas, mais ricas e mais equilibradas", disse Sánchez a Xi Jinping, em Pequim, na segunda-feira.
Para Sánchez, num contexto geopolítico e económico mundial cada vez mais complexo, a China e a UE devem trabalhar com o objetivo de superar diferenças através da negociação, com espírito de diálogo e colaboração e dentro de contextos multilaterais.
"Acima de tudo, devemos procurar soluções que sejam benéficas para todas as partes, e esse é o compromisso e o desejo de Espanha", afirmou o líder do Governo espanhol, no encontro com Xi Jinping.