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Salvador de Mello: "Preferia não ter sido condicionado na OPA à ES Saúde como penso que fui"

O presidente da José de Mello Saúde deixou críticas ao Estado português que, na visão do responsável, insiste em fazer aquilo que não sabe, nomeadamente na regulação. O gestor reforça que houve falhas de regulação "muito claras" no sector financeiro em Portugal.

Miguel Baltazar/Negócios
Rita Faria afaria@negocios.pt 21 de Outubro de 2014 às 13:02

Questionado sobre o crescimento dos investimentos chineses em Portugal, Salvador de Mello foi peremptório na resposta. "É muito positivo que haja investimento estrangeiro e era bom que houvesse mais investimento produtivo", afirmou o presidente da Espírito Santo Saúde, à margem da conferência Portugal em Exame, realizada esta manhã, em Lisboa.

 

E acrescentou: "Eu preferia ter ganho a OPA e não ter sido condicionado como penso que fui".

 

Recorde-se que o grupo Mello saiu da corrida pela dona do Hospital da Luz no final de Setembro uma vez que não conseguiu ter a decisão da Autoridade da Concorrência a tempo de registar a oferta. Acabou por ser ganha pela antiga seguradora da Caixa Geral de Depósitos, a Fidelidade, controlada pelos chineses da Fosun.

 

Sobre a economia portuguesa e os desafios que se aproximam, o gestor acredita que muito depende do sector privado. "A gestão privada está sempre sob desafio e não há empresas protegidas. Ou crescem ou morrem", explicou.

 

"E fundamental apostar no corte da despesa pública e na reforma do Estado. O Estado ainda faz o que não deve e o que não sabe, nomeadamente na regulação", sublinhou o presidente da José de Mello Saúde. E deu o exemplo: "Houve falhas de regulação muito claras nas grandes empresas em Portugal no sector financeiro", rematou. 

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