Notícia
Ryanair agradece ao sindicato dos pilotos espanhóis o caos gerado na Iberia
A Ryanair emitiu há uns dias um comunicado no qual agradece ao Sepla, sindicato espanhol dos pilotos, o apelo à greve na Iberia. "Os passageiros estão a optar pelos baixos preços da Ryanair", diz o comunicado.
05 de Abril de 2012 às 13:33
A Ryanair já é conhecida pelas suas decisões e medidas polémicas, e esta não é excepção. A companhia aérea está agora a agradecer ao sindicato espanhol dos pilotos, Sepla, por ter apelado à greve na Iberia.
Os pilotos da Ibéria planearam 30 dias de greve entre 9 de Abril e 20 de Julho, uma medida que poderá prejudicar bastante a empresa, dado que cada dia de greve custa três milhões de euros à companhia aérea, de acordo com o “Expansión”.
A Ryanair já mostrou satisfação perante a greve dos pilotos da Iberia, numa altura em que tenta ganhar mercado com reduções de preços após o encerramento da Spanair.
“É uma boa notícia para o turismo e o emprego porque permite a chagada de novas empresas que ocupem o seu lugar e aumentem o tráfego com preços mais baixos”, revelou a Ryanair na altura relativamente ao fim da Spanair.
Quanto à greve dos pilotos da Iberia, as declarações são semelhantes. “Desde apenas 10,99 euros poderão evitar a greve da Iberia, já que os sindicatos da Iberia não têm, claramente, em conta, os passageiros e as suas famílias”, diz Michael O’Leary (na foto), presidente da Ryanair, citado pelo “Expansión”.
A Ryanair foi mais longe e acrescentou: “Consideramos que o Sepla é um sindicato incrível, apesar das suas abordagens estarem redondamente equivocadas e serem ingénuas, e agradecemos os seus esforços para que cada vez mais passageiros da Iberia optem por voar com a Ryanair este Verão”.
Bruxelas investiga Ryanair
O modelo de negócio que tem rendido tantos benefícios à Ryanair nos aeroportos secundários de Espanha poderá estar perto do fim.
Nos últimos dez dias, a Comissão Europeia (CE) abriu vários inquéritos para testar a legalidade de acordos comerciais entre a companhia aérea low-cost irlandesa e os aeródromos de Charleroi, na Bélgica, Angulema e Carcassone, em França, os quais mantêm semelhanças com os acordos assinados com diversas regiões espanholas.
A CE emitiu ontem um comunicado no qual adverte que irá analisar “os acordos entre os operadores do aeroporto de Carcassone e a Ryanair, como os de apoio a campanhas de publicidade e descontos nos preços”. O organismo comunitário entende que estes movimentos como “potenciais ajudas estatais ilegais”, o que representa alegadas violações das regras anti-trust.
A CE revelou que “tem preocupação de que estes acordos possam dar à companhia aérea Ryanair, único utilizador comercial do aeroporto, uma vantagem económica excessiva que os seus concorrentes não têm”, segundo o "Expansión".
A companhia aérea presidida por Michael O’Leary conseguiu estender a sua actividade por toda a Europa graças, em parte, aos acordos com as administrações locais que se comprometem a pagar um determinada quantia mínima em troca da garantia de um número mínimo de passageiros anuais.
No total, existem 21 investigações abertas sobre os aeroportos, geralmente pequenos, onde operam companhias aéreas de baixo custo. Em 15 dessas investigações a Ryanair está envolvida, de acordo com o “Expansión”.
Os pilotos da Ibéria planearam 30 dias de greve entre 9 de Abril e 20 de Julho, uma medida que poderá prejudicar bastante a empresa, dado que cada dia de greve custa três milhões de euros à companhia aérea, de acordo com o “Expansión”.
“É uma boa notícia para o turismo e o emprego porque permite a chagada de novas empresas que ocupem o seu lugar e aumentem o tráfego com preços mais baixos”, revelou a Ryanair na altura relativamente ao fim da Spanair.
Quanto à greve dos pilotos da Iberia, as declarações são semelhantes. “Desde apenas 10,99 euros poderão evitar a greve da Iberia, já que os sindicatos da Iberia não têm, claramente, em conta, os passageiros e as suas famílias”, diz Michael O’Leary (na foto), presidente da Ryanair, citado pelo “Expansión”.
A Ryanair foi mais longe e acrescentou: “Consideramos que o Sepla é um sindicato incrível, apesar das suas abordagens estarem redondamente equivocadas e serem ingénuas, e agradecemos os seus esforços para que cada vez mais passageiros da Iberia optem por voar com a Ryanair este Verão”.
Bruxelas investiga Ryanair
O modelo de negócio que tem rendido tantos benefícios à Ryanair nos aeroportos secundários de Espanha poderá estar perto do fim.
Nos últimos dez dias, a Comissão Europeia (CE) abriu vários inquéritos para testar a legalidade de acordos comerciais entre a companhia aérea low-cost irlandesa e os aeródromos de Charleroi, na Bélgica, Angulema e Carcassone, em França, os quais mantêm semelhanças com os acordos assinados com diversas regiões espanholas.
A CE emitiu ontem um comunicado no qual adverte que irá analisar “os acordos entre os operadores do aeroporto de Carcassone e a Ryanair, como os de apoio a campanhas de publicidade e descontos nos preços”. O organismo comunitário entende que estes movimentos como “potenciais ajudas estatais ilegais”, o que representa alegadas violações das regras anti-trust.
A CE revelou que “tem preocupação de que estes acordos possam dar à companhia aérea Ryanair, único utilizador comercial do aeroporto, uma vantagem económica excessiva que os seus concorrentes não têm”, segundo o "Expansión".
A companhia aérea presidida por Michael O’Leary conseguiu estender a sua actividade por toda a Europa graças, em parte, aos acordos com as administrações locais que se comprometem a pagar um determinada quantia mínima em troca da garantia de um número mínimo de passageiros anuais.
No total, existem 21 investigações abertas sobre os aeroportos, geralmente pequenos, onde operam companhias aéreas de baixo custo. Em 15 dessas investigações a Ryanair está envolvida, de acordo com o “Expansión”.