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Repsol procura sócio local na Argentina

A petrolífera espano-argentina, Repsol, contempla a entrada de um sócio local no capital da sua filial argentina YPF, anunciou hoje o presidente da companhia.

09 de Maio de 2007 às 11:39
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A petrolífera espano-argentina, Repsol, contempla a entrada de um sócio local no capital da sua filial argentina YPF, anunciou hoje o presidente da companhia.

Com a Sacyr consolidada como primeiro accionista da petrolífera a Repsol, com uma participação de 20%, a Repsol está agora a estudar a entrada de um grupo local no capital da subsidiária.

A empresa manterá sempre o controlo accionista da subsidiária, assegurou a companhia que diz que o facto de estar a estudar a entrada de um accionista local no capital da filial argentina não põe em causa os planos da Repsol que visam lançar uma oferta pública de venda da YPF para que parte da empresa passe a estar cotada em bolsa.

O presidente da Repsol, Antonio Brufau, afirmou hoje que seria "muito bom" ter um sócio privado local na Argentina para a sua filial YPF. As declarações do gestor foram feitas em Madrid, numa conferência de imprensa antes da assembleia geral (AG) de accionistas.

Um dos pontos de debate da AG que está a decorrer é a nomeação três novos conselheiros que representam a Sacyr: Luis del Rivero, presidente da construtora, Ruan Abelló e Jose Manuel Loreda. Rivero deverá ser nomeado vice-presidente da Repsol.

Também, o La Caixa, que mantém 12,5% da Repsol, assumirá a outra vice-presidência através de Manuel Raventós.

O governo argentino privatizou a YPF em 1990 e a Repsol adquiriu a companhia 9 anos depois por 15 mil milhões de dólares.

Percepção da empresa no mercado "vai ser infinitamente melhor" dentro de dois anos

A actual estratégia da companhia assenta no crescimento orgânico do negócio "uptream", no aumento do volume de refinação e de reservas de GNL – gás natural liquefeito.

Brufau está convencido que dentro de um ou dois anos a percepção da empresa no mercado "vai ser infinitamente melhor do que hoje".

O gestor explicou que hoje "estamos a gastar capital sem retorno mas estamos a construir o futuro e os primeiros euros de lucro destes projectos vão surgir em 2010".

Brufau acredita que esta é uma boa táctica de defesa para evitar "que esta casa seja opada". O presidente da Repsol diz que está empenhado em valorizar a empresa mas quer "que o valor das acções suba pelo negócio e não pela especulação de compra e venda" hoje se assiste no mercado energético europeu.

* - Jornalista em Madrid, a convite da Repsol

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